Virando criança no extremo norte da Dinamarca

Seguidores e Seguidoras,

Hoje o dia, pela primeira vez, amanheceu nublado, porém abafado. No decorrer da tarde, porém, começou a abrir e o sol voltou com tudo.  Amanhecemos em Odense, cidade que fomos conhecer depois de um ótimo café da manhã servido pelo First Grand Hotel, muito bem localizado, no coração do centro histórico. Recomendamos. A cidade, apesar de se parecer com uma vila dos contos de fada, é o terceiro centro urbano do país. Situa-se na região conhecida  como "Jardim da Dinamarca", devido à variedade de frutas e vegetais nela produzidos. Porém é mais famosa pelo fato de ser a cidade natal de Hans Christian Andersen, das famosas fábulas infantis. A ele dedicados, um museu no centro histórico e a casa onde viveu a infância com os pais, em um quarto que media 1,5mx2m. A cidade, como todas da Dinamarca, é muito humanizada, com a maioria das ruas fechadas ao tráfego de veículos durante o dia, uma boa área de comércio e serviços. Bela e gostosa cidade.

Dali, numa estrada verdejante, com muita plantação de trigo e canola, seguimos em direção norte para a cidade de Billund, onde regrediríamos no tempo, voltando a ser criança, numa visita à Legoland, de que tanto tínhamos ouvido falar e esperávamos conhecer. O sonho virou realidade. Aberto em 1968, o Parque Legoland é dedicado aos pequenos blocos de plástico que se tornaram um marca mundialmente reconhecida. Mais de 45 milhões de blocos foram empregados na sua construção. Concebido para crianças de todas as idades, o parque é dividido em várias áreas. Além de esculturas Lego de animais, prédios e paisagens, há muitos brinquedos e shows. Para nós, interessante foi ver cidades da Dinamarca e do mundo inteiro ali repreduzidas em Lego, assim como, os principais monumentos históricos do mundo. A ambientação, os brinquedos em movimentos, a beleza das obras de arte, é um encantamento só. Esperamos que algumas fotos possam reproduzir o que sentimos. 

Passada parte da tarde na Legoland, saímos em diração à cidade de Arhus onde havia outra atração que nos impressionou sobremaneira. O Den Gamle By, um museu ao ar livre, com cerca de 60 casas com madeirame á vista e um  moinho d'água, transportados de várias partes da cidade e reconstruídos ali no início da década de 30 e cujos trabalhos continuam até hoje. Cada casa tem uma ambientação própria para recriar com a maior exatidão possível como era a vida nos primórdios da cidade. Só para exemplificar, entramos numa casa e, de repente, passamos a ouvir um homem roncando ao dormir. Levamos um susto quando, aos olharmos para a cama e lá estava uma representação de um senhor grisalho dormindo e roncando. E assim, nas demais residências e prédios, um do chapeleiro, outro do ferreiro, outro do produtor de fumo, as carroças, o hotel, enfim, é uma verdadeira volta no tempo. Uma visita imperdível. 

Viajando por uma região belíssima, um pouco mais acidentada, chegamos ao final da tarde, no extremo norte da Dinamarca, na cidade de Aalborg. Nos hospedamos no Hotel Hvide Hus, muito bom e, hospedados no nono andar, temos a cidade aos nossos pés, com o porto lá ao fundo, nos dando uma lembrança de Quebec, dos altos do Hilton, quando lá estivemos. Cansados, tomamos banho e fomos jantar no próprio hotel. O blogueiro, mignon de suíno ao molho de mashroom e creme de leite e a blogueira um Steak à bernaise, ambos servidos com batatas. Muito bons. Uma gelada dinamarquesa harmonizou bem. Amanhã, após conhecermos Aalborg, empreenderemos a descida para, se der, já dormir em Malmo, na Suécia. Isto, porém, será assunto para amanhã. Beijo a todos. Narcísio e Dirlei.

Visão parcial da praça principal de Odense

Igreja em estilo diferente, em Odense

Pianista de Lego

Bustos de presidentes americanos, nas rochosas, de Lego

Capitólio, de Lego

Cidades inteiras reproduzidas em Lego

Palácio dos reis da Dinamarca, em Lego

Prédios altos feitos de Lego

Casario do Den Gamle By, em Arhus

Arhus, como antigamente

Roda d'água, no Den Gamle By