3º dia - Palácio, museu e vagabundagem

Seguidores e Seguidoras,

Mais um dia de pleno sol, céu azul e tempo quente que, só não é mais quente porque o ventinho frio do norte sempre nos lembra de onde estamos. Mas uma manga curta é suficiente, coisa que pensávamos que não usaríamos. Hoje o dia foi reservado para visitar o Palácio Christiansborg e o Museu Nacional. Por isso, tomado o café da manhã, partimos em direção à Ilha de Slotsholmen, onde está o Palácio, que é sede do parlamento da Dinamarca desde 1918. Comprado o ingresso, aqui todos muito caros se comparados com os similares do resto da Europa, fizemos a visista das Salas Reais de Recepção e da Biblioteca da Rainha. Ficamos muito impressionados com o bom gosto e a sobriedade, com uma beleza toda peculiar, diferente dos outros palácios que visitamos mundo afora. Por isso, a visita é recomendada. O prédio abriga, também, a Suprema Corte e o Gabinete do Primeiro Ministro. Erguido no lugar de um antigo forte construído em 1167 pelo Bispo Absalão, fundador de Copenhage, o palácio foi incendiado duas vezes, reconstruído, alterado e ampliado. Grande parte dessas obras foram empreendidas no século 18 pelo rei Cristiano VI, que mudou totalmente sua arquitetura e decoração. O atual palácio data, a maior parte, do século 20, e é possível visitar as belas salas de recepção, os estábulos, a sala das selas e carruagens, além de algumas ruínas do forte original. Bem localizado, não muito longe do centro e do Parque Tívoli, é fácil para se visitar. Nas suas cercanias, um belo casario típico da Dinamarca e que tentaremos dar uma idéia através de uma foto.

Terminado o palácio, agora era vez de visitar o altamente recomendado Museu Nacional da Dinamarca. Como em vários museus da Dinamarca, as mostras do Nationalmuseet são muito bem apresentadas. As vastas coleções etnográficas e de antiguidades detalham a história dinamarquesa desde os tempos primitivos até o atual, incluindo fascinantes exposições da cultura viking. Muitas das peças vikings provêm de ilhas dinamarquesas. São jóias , ossos e até corpos preservados, encontrados em depósitos de turfa, além de fantásticas runas com inscrições que datam de cerca de 1000d.c. O museu também tem vastas coleções de arte e artefatos de antigas gerações de todas as partes do mundo, inclusive de índios da região do Amazonas. Muito interessante.

Terminada a visita, com o canseira natural de só quem passa um longo tempo dentro de um museu sabe, resolvemos vagabundear pela cidade. Primeiro passamos por uma festa Turca na Radhuspladsen, com danças, artigos e um pouco da cultura deles. A propósito, caminhando pela cidade, só se ouvia falar turco. Os restaurantes de Kebaps fizeram sucesso.

Dali saimos em direção à Stroget e ruas adjacentes até chegarmos numa praça onde uma osquestra de sopro formada apenas por jovens estava se apresentando. Sentamos num bar próximo, pedimos um bom copo de cerveja pilsen e ali ficamos um tempo ouvindo música e apreciando o movimento, especialmente os dinamarqueses e suas crianças. Como tem criança aqui. Achamos que o governo deve ter feito uma campanha para aumentar a população, como o fizeram outros países da Europa, em função do déficit de mão de obra e previdenciária.

Ao fim da tarde retornamos para o Hotel para nos prepararmos para a Janta. Resolvemos fazê-lo no Parque Tívoli até para vermos como o mesmo fica á noite, todo iluminado. Tão logo chegamos fomos brindados, em um dos palcos, com um espetáculo de dança, balé, muito agradável de se ver. Terminado, fomos escolher um, dentre os vários restaurantes de alta qualidade existentes no local. O escolhido foi o GreftenTivoli. A blogueira foi de um Penne com molho de mashrooms com presunto de parma, que harmonizou perfeitamente com um Chardonay chileno. O blogueiro foi de um strogonof à moda da região, sem o nosso tradicional creme de leite, com batatas, que também harmonizou como uma luva com um Chateneuf du Pape, logicamente francês. A sobremesa, com soberbos morangos, numa base de torta de creme. Huumm. Para a digestão, mais uma volta pelo Tívoli. Amanhã tem mais. Beijos. Narcísio e Dirlei.

Hotel Limb, à noite, no Tívoli

Restaurante Japonês,  no Tívoli

Indumentária de índio amazonense no Museu Nacional

Palácio Christiansborg

Casario típico, nas redondezas do Palácio Christiansborg