Viajando Conosco: Saint Tropez, Hyères e Cassis

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Saint Tropez, Hyères e Cassis

Seguidores e Seguidoras,

Primeiro gostaríamos de dar as boas vindas à Giovana, que hoje embarcou no banco de trás para nossa felicidade e prazer da companhia. Seja bem vinda.

Hoje o dia começou em St-Tropez. Um sol para cada um, com calor de mais de 30°, como tem sido todo dia nesta região e as fotos não deixam mentir. Se pudéssemos escolher um lugar na Côte D'Azur para morar, esse lugar seria Saint Tropez. Belíssima, sofisticada, com todas as grifes, lojas, feiras, restaurantes, limpeza mas, o que mais nos impressionou é que ela manteve seu ar provinciano da época em que, em 1892, o pintor Paul Signac foi um dos forasteiros a responder ao seu encanto preservado, incentivando amigos como Matisse e Bonnard para acompanhá-lo. Na década de 1920, a escritora parisiense Colette aqui também estabeleceu residência. A cidade começou, então, a atrair os fãs de gente famosa, na esperança de ver de relance as clebridades. Nos anos de 1950, a dupla Bardot-Vadim ajudou a criar a reputação moderna de Saint Tropez como pátio de recreio da juventude dourada.

A cidade é repleta de pequenas praias e seus casarões e hotéis de luxo à beiramar ou em suas cercanias, tem uma praça gostosa onde hoje tinha uma grande feira com produtos de qualidade de todas as espécies que se possa imaginar, desde paellas, frutas, produtos artesanais e de decoração.

Após vagarmos por suas ruas limpas e de casario preservado, subimos até a velha cidadela, no alto de um morro, onde há um velho castelo mas, o mais importante, é a vista privilegiada da cidade e da região, o que pretendemos retratar nas fotos se nos for possível postar.

Uma cidade com tudo, mas provinciana, apesar do congestionamente dos maiores iates e veleiros e mais caros carros esportivos do mundo. Recomendamos muito a visita, mormente se for num dia como o de hoje. Sol, calor e céu azul.

Por volta do meio dia deixamos Saint Tropez em direção a Hyères, que no século 18 se tornou um dos primeiros balneários de tratamento de saúde da Côte D'Azur. A estrada interiorana, muito bonita e arborizada com árvores de onde se extrai rolhas além de diversas caves com o parreiral cercando pequenos castelos e locais de produção de vinho.

A cidade de Hyères é outra jóia do mediterrâneo. Entre seus visitantes famosos estão a Rainha Vitória, Robert Louis Stevenson e Edith Wharton, no século 19. As principais atrações estão nas ruas medievais da Velha Cidade, que conduzem para a ampla Place Massillon, pavimentada com lajes de pedra, a um castelo em ruínas e vista panorâmica da costa. Subimos ladeira acima até termos plena vista da cidade e da região. Cidade limpa, bem conservada e muito interessante. Vale muito uma visita.

Dali rumamos para Cassis, já próximo de Marseille, mais interessados em seus Calanques, falésias de mais de 400 metros de altura que se elevam do mar desde pequenas praias. A cidade vale pelo castelo no alto de um morro e pelos paredões de rocha amarela que a cercam. Nada de mais especial com o seu centro histórico. As falésias, como ficam mais afastadas da cidade, deixamos para amanhã, desde Marseille, onde vamos passar a noite. Jantamos na praça do porto num restaurante de pratos altamente refinados, de peixe, mas o serviço era meio desastrado. Os pratos estavam deliciosos, desde as entradas até a sobremesa. Na mesa ao lado, um casal de idosos de Hamburgo, na Alemanha, foi uma excelente conversa, como já havia sido, lá em Nice, com um casal de ingleses, donos de uma fábricas de conteiners de plástico. O vinho, foi um branco seco, de Cassis, aqui próximo. Amanhã, um passeio de três horas, de barco, para conhecer as famosas e altíssimas calanques. É assunto para a próxima postagem. Beijos. Narcísio e Dirlei.