Seguidores e Seguidoras,
De plano gostaríamos de registrar mais um embarque no nosso possante. A amiga Sandra U. Tavares registrou-se como seguidora oficial do blog e, por isso, desejamos a ela boas vindas e bons passeios. Aproveite.
Hoje começamos o dia em Saint Malo, que já foi uma ilha fortificada e ocupa posição privilegiada na foz do Rio Rance. O nome da cidade é uma homenagem a Maclou, um monge do País de Gales que passou pela cidade no século 6º para pregar a fé cristã. Dos séculos 16 a 19 o porto trouxe riqueza e prosperidade devido às façanhas dos seus marinheiros. A cidade sofreu intensos bombardeios em 1944, mas foi cuidadosamente restaurada e atualmente é um porto importante e terminal de ferryboats, além de balneário.
A cidade, toda murada, vista de fora é magnífica. Quando entramos nela percebemos uma cidade limpa, bonita, sofisticada mas, a reconstrução tirou o encanto que as cidades da Idade Média preservadas têm. Vale, porém, a visita, especialmente para aqueles que visitam o Mont Saint Michel, tão perto dali.
De Saint Malo resolvemos dar um esticadinha até Dinard, que fica na chamada costa esmeralda, um sofisticado balneário muito frequentado pelos ricos franceses. Belas praias, mansões em estilo inglês, uma cidade muito bonita e organizada. Chegamos em dia de 'marche', onde se vende de tudo. Demos uma volta por lá, pela cidade e pelos seus bairros ricos e suas praias. Vale a visita, especialmente para quem vem a Saint Malo.
Os últimos três dias aqui na região norte, próxima do mar, têm sido muito nublados e escuros. Por isso prometemos a nós mesmos que só visitaríamos o Mont Saint Michel com sol. Em Dinard o tempo abriu e por isso, não hesitamos e realizar nosso sonho.
Vislumbrado de longe, na estrada, já impressiona. De perto é uma imagem que não se perderá jamais da nossa memória.
De plano, temos que registrar a nossa crítica pela estrada construída até o pé do monte, muito feia e que está causando um problema e assoreamento das cercanias. Na nossa opinião, a construção de uma ponte ou passarela até o Mont, não teria prejudicado o fluxo das marés e a originalidade do ecossistema. Pior são os estacionamentos de veículos muito desorganizados, pouco cuidados e que vão até a porta do Mont, parecendo mesmo os nossos piores aí do Brasil.
A silhueta do Mont Saint Michel é uma das mais encantadoras da França. A ilha de Mont-Tombe (Túmulo na Colina) fica na foz do Rio Couesnon, coroada por uma abadia fortificada, que tem quase o dobro da sua altura. Estrategicamente localizada nas fronteiras da Normandia e da Bretanha, o Mont Saint Michel passou de um humilde oratório no século 8º a mosteiro beneditino e viveu o ápice de sua influência nos séculos 12 e 13.
Começamos a visita pela rua principal estreita e que na Idade Média servia de caminho para os peregrinos. A rua, lotada de gente, lojas, restaurantes, cafés, etc., vai em ascendência radical até a porta da abadia. Compramos o ingresso e nela adentramos.Os três níveis da abadia refletem a hierarquia monástica. Os monges viviam no nível mais alto, em um mundo fechado, formado pela igreja, o claustro e o refeitório. O abade recebia os nobres em visita no nível intermediário. Soldados e peregrinos - situados mais abaixo na pirâmide social - eram atendidos no nível inferior. A visita terminou na esmolaria , onde os pobres recebiam esmolas. No local hoje funciona uma livraria e uma loja de souvernirs.
Uma visita emocionante e riquíssima sob o ponto de vista histórico. Altamente recomendável e indispensável no currículo de qualquer turista
Dali mergulhamos fundo na Normandia. As paisagens verdes e onduladas, pontilhadas por belas fazendas e pequenas e pitorescas cidades com suas casas em estilo inglês com os chaminés brotando de cada casa construída com pedras locais, num só estilo arquitetônico.
A primeira cidade que visitamos foi Granville. Baluartes encerram a parte superior da cidade, situada sobre uma rocha, que se abre para a baía do Mont Saint Michel. A cidade murada surgiu como uma fortificação construída pelos ingleses em 1439. Caminhamos pelas bordas dos seus precipícios donde se pode ver os muros, os costões e as casamatas, lugar de estoque de munição e faról, que faziam parte do sistema de defesa do litoral francês na segunda guerra.
A parte inferior da cidade é um balneário com cassino, calçadas, jardins e diversões. Uma visita muito interessante.
Agora estamos em Cherbourg, no extremo norte da região, cidade que foi a primeira a ser libertada no dia D, pelas forças aliadas. É história para amanhã junto com tudo o que pretendemos ver da região onde se desenrolou o sangrento dia D. Até. Beijos. Narcísio e Dirlei.
De plano gostaríamos de registrar mais um embarque no nosso possante. A amiga Sandra U. Tavares registrou-se como seguidora oficial do blog e, por isso, desejamos a ela boas vindas e bons passeios. Aproveite.
Hoje começamos o dia em Saint Malo, que já foi uma ilha fortificada e ocupa posição privilegiada na foz do Rio Rance. O nome da cidade é uma homenagem a Maclou, um monge do País de Gales que passou pela cidade no século 6º para pregar a fé cristã. Dos séculos 16 a 19 o porto trouxe riqueza e prosperidade devido às façanhas dos seus marinheiros. A cidade sofreu intensos bombardeios em 1944, mas foi cuidadosamente restaurada e atualmente é um porto importante e terminal de ferryboats, além de balneário.
A cidade, toda murada, vista de fora é magnífica. Quando entramos nela percebemos uma cidade limpa, bonita, sofisticada mas, a reconstrução tirou o encanto que as cidades da Idade Média preservadas têm. Vale, porém, a visita, especialmente para aqueles que visitam o Mont Saint Michel, tão perto dali.
De Saint Malo resolvemos dar um esticadinha até Dinard, que fica na chamada costa esmeralda, um sofisticado balneário muito frequentado pelos ricos franceses. Belas praias, mansões em estilo inglês, uma cidade muito bonita e organizada. Chegamos em dia de 'marche', onde se vende de tudo. Demos uma volta por lá, pela cidade e pelos seus bairros ricos e suas praias. Vale a visita, especialmente para quem vem a Saint Malo.
Os últimos três dias aqui na região norte, próxima do mar, têm sido muito nublados e escuros. Por isso prometemos a nós mesmos que só visitaríamos o Mont Saint Michel com sol. Em Dinard o tempo abriu e por isso, não hesitamos e realizar nosso sonho.
Vislumbrado de longe, na estrada, já impressiona. De perto é uma imagem que não se perderá jamais da nossa memória.
De plano, temos que registrar a nossa crítica pela estrada construída até o pé do monte, muito feia e que está causando um problema e assoreamento das cercanias. Na nossa opinião, a construção de uma ponte ou passarela até o Mont, não teria prejudicado o fluxo das marés e a originalidade do ecossistema. Pior são os estacionamentos de veículos muito desorganizados, pouco cuidados e que vão até a porta do Mont, parecendo mesmo os nossos piores aí do Brasil.
A silhueta do Mont Saint Michel é uma das mais encantadoras da França. A ilha de Mont-Tombe (Túmulo na Colina) fica na foz do Rio Couesnon, coroada por uma abadia fortificada, que tem quase o dobro da sua altura. Estrategicamente localizada nas fronteiras da Normandia e da Bretanha, o Mont Saint Michel passou de um humilde oratório no século 8º a mosteiro beneditino e viveu o ápice de sua influência nos séculos 12 e 13.
Começamos a visita pela rua principal estreita e que na Idade Média servia de caminho para os peregrinos. A rua, lotada de gente, lojas, restaurantes, cafés, etc., vai em ascendência radical até a porta da abadia. Compramos o ingresso e nela adentramos.Os três níveis da abadia refletem a hierarquia monástica. Os monges viviam no nível mais alto, em um mundo fechado, formado pela igreja, o claustro e o refeitório. O abade recebia os nobres em visita no nível intermediário. Soldados e peregrinos - situados mais abaixo na pirâmide social - eram atendidos no nível inferior. A visita terminou na esmolaria , onde os pobres recebiam esmolas. No local hoje funciona uma livraria e uma loja de souvernirs.
Uma visita emocionante e riquíssima sob o ponto de vista histórico. Altamente recomendável e indispensável no currículo de qualquer turista
Dali mergulhamos fundo na Normandia. As paisagens verdes e onduladas, pontilhadas por belas fazendas e pequenas e pitorescas cidades com suas casas em estilo inglês com os chaminés brotando de cada casa construída com pedras locais, num só estilo arquitetônico.
A primeira cidade que visitamos foi Granville. Baluartes encerram a parte superior da cidade, situada sobre uma rocha, que se abre para a baía do Mont Saint Michel. A cidade murada surgiu como uma fortificação construída pelos ingleses em 1439. Caminhamos pelas bordas dos seus precipícios donde se pode ver os muros, os costões e as casamatas, lugar de estoque de munição e faról, que faziam parte do sistema de defesa do litoral francês na segunda guerra.
A parte inferior da cidade é um balneário com cassino, calçadas, jardins e diversões. Uma visita muito interessante.
Agora estamos em Cherbourg, no extremo norte da região, cidade que foi a primeira a ser libertada no dia D, pelas forças aliadas. É história para amanhã junto com tudo o que pretendemos ver da região onde se desenrolou o sangrento dia D. Até. Beijos. Narcísio e Dirlei.
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| Praia de Saint Malo |
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| Casario sofisticado da Saint Malo intra muros, reconstruído depois da 2ª Guerra |
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| Portão de entrada, nos muros que cercam Saint Malo |
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| Saint Malo |
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| Saint Malo vista de fora |
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| Praia de Dinard |
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| Casario sofisticado nas praias de Dinard |
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| A estrada e o estacionamento na entrada do Mont Saint Michel (um crime ecológico e contra o patrimônio histórico) |
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| Rua principal da cidade medieval do Mont Saint Michel |
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| Igreja da abadia do Mont Saint Michel |
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| Claustro da abadia |
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| Mont Saint Michel visto de fora |
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| Farol e casamata da 2º Guerra em Granville |
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| Vista da cidade velha de Granville, desde os penhascos |
Dr. Narcísio e Dirlei,
ResponderExcluirA viagem está linda demais! Pura história recheada de belas paisagens... muito bom acompanhá-los pelo blog!
Abraços,
Diana