Seguidores e Seguidoras,
Primeiro, gostaríamos de dar as boas vindas para a Amiga Tehane que acabou de embarcar no nosso possante, como seguidora oficial. Seja bem vinda, e aproveite a viagem amiga.
Há cidades que têm tudo para serem felizes, mas não querem. É o caso de Rennes, para onde fomos depois de dormirmos em Alençon. A cidade tem um patrimônio histórico e cultural incrível. Fundada pelos gauleses e colonizada por romanos, Rennes está estrategicamente localizada no encontro dos rios Vilaine e Ille. Depois que a Bretanha se uniu à França em 1532, a cidade tornou-se capital regional. Apesar de um incêndio que, em 1720, em seis dias, arrasou a cidade, grande parte do sua cidade medieval restou intacta. Apesar disso, com um casario com madeirame exposto que, bem conservado, atrairia enorme quantidade de turistas, tal a sua beleza, a cidade virou as costas para ele. Boa parte já foi destruída para construções modernas mas as que restaram dão uma mostra da beleza que seria a cidade se tivesse preservado essas residências. Há praças onde se percebe que todas eram assim. Restaram só algumas e outras estão em ruínas. Sequer o mapa que pegamos no ofício de turismo dá destaque a esse casario. A desimportância que a cidade dá ao turismo já se percebe no fato de que cobra o mapa da cidade dos turistas, coisa quase inédita.
Mas, apesar disso, a cidade merece uma visita.O lycée Émile Zola, a magnífica Catedral de Saint Pierre, a Praça da Ópera e do Hotel de Ville, a Place de la Republique, o palácio do parlamento da Bretanha, além de todo o casario medieval ainda preservado, tornam a cidade interessante. Quem vem à Bretanha, não pode deixar de visitar Rennes.
Dali, poucos kilômetros depois estávamos em Dinan, uma cidade mágica, maravilhosa, imperdível. Localizada em uma colina sobre o arborizado vale do Rance, Dinan é uma moderna cidade-mercado com um coração medieval dos mais belos que já vimos. As bem conservadas casas com madeirame aparente e as ruas de calçamento de pedra da Vieille Ville têm uma unidade impressionante e natural. O seu castelo, a torre do relógio, a Basílica de São Salvador, a sua beirario que lembra cidades das costas do Reno e do Mosela, na Alemanha e seu centro medieval com ruas que descem até o rio, fazem dela uma cidade cuja visita é obrigatória. Impressionante.
De lá, ao final da tarde, viemos até o Atlântico da Bretanha, para visistar saint Malo, onde estamos. Nela jantamos peixe, com um branco Chardonay. O melhor, todavia, foi a sobremesa, numa doceria que vimos da janela do restaurante. É turística. A altura de suas tortas, só vimos aqui. Duas ou três das nossas. De sobremesa, uma super fatia de torta de morango e um crêpe de banana com chocolate. A foto mostrará o quão saborosos estavam. Amanhã, Saint Malo e a costa da Bretanha. Nos veremos aqui. Beijos. Narcísio e Dirlei.
Casario medieval que restou em Rennes |
Um pequena mostra de como aos poucos a cidade vai destruindo seu casario medieval |
Palácio do Parlamento Bretão |
Palais Abbatial Saint Georges, Rennes |
Ruas às margens dos rios, em Rennes |
Vista do castelo de Dinan |
Rua e casario e torre do relógio, medievais, em Dinan |
Dinan |
A sobremesa, depois do jantar de hoje |
Vista geral da cidade de Dinan e do muro que a protegia |
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