Seguidores e Seguidoras,
Hoje foi dia para finalizar este enigmático mas interessante país chamado Eslováquia. Saímos cedo de Banská Stiavnica, por estrada que alternou densas florestas e amplos vales férteis, para irmos em direção à capital Brastislava, que está na divisa com a Áustria. No caminho paramos na pequena Bojnice para visitar o castelo mais visitado da Eslováquia, o Castelo de Bojnice. Parece saído de um conto de fadas, coroado com torres e torreões e muralhas com ameias. A fortificação original de 1113 ganhou uma reforma no século 20 pela família Pálffy, inspirada em castelo franceses. Ali se realiza durante o mês de maio o Festival Internacional de Fantasmas de demônios, quando guias uniformizados fazem performances pelo castelo.
A visita ao castelo é sempre guiada e a nossa começou ao meio dia e terminou 1,5 horas depois. Destaques para a Sala de Ouro e o Jardim de Inverno, um salão de jogos que no inverno se tornava em estufa de flores por ser a sala mais quente do castelo. O que mais impressionou, todavia, foi a caverna no subsolo do castelo, com muitas estalagtites e que servia de abastecimento de água e refúgio em tempos de guerra. Uma visita interessante para quem passar pela região, especialmente pela sua plasticidade como as fotos mostrarão.
De lá nos dirigimos à cidade de Piestany que, por ser o principal balneário termal do país, imaginávamos ser uma cidade sofisticada e bela como o foram as similares na Rep. Tcheca. Ledo engano. Não passa de uma cidade ajeitadinha. Nem valeu a pena parar e seguimos direto para Bratislava. Chegamos por volta das 16 horas e nos hospedamos no Hotel Kempinski à beira do Danúbio, fruto de preço bom oferecido pelo Booking. Deixamos as malas no hotel e fomos explorar a cidade, alcançando o centro histórico com uma gostosa caminhada pelas margens do Danúbio onde convivem a ciclovia e o passeio para pedestres.
A proximidade com a natureza dá à capital eslovaca seu principal sabor. A charmosa, embora pequena, Stary Mesto ou centro velho, é o ponto de partida ideal para conhecer Bratislava. Foi uma delícia conhecer sua bela praça, a Hlavné Namestie e caminhar pelos estreitos calçadões, todos livres de carros, ladeados por prédios do século 18 e os onipresentes cafés e restaurantes nas calçadas e no meio das ruas, tudo sob o olhar onipresente do Castelo de Bratislava, hoje um prédio de escritórios e museu, que vigia a cidade lá do alto do morro. A propósito como mostrarão as fotos, ele é mais lindo e charmoso de noite do que de dia.
Visitadas suas principais atrações, nos convencemos de que, tal como Praga, Brastilava nada deve a qualquer outra Capital da Europa. Linda, gostosa de ser conhecida já que o seu centro histórico está praticamente todo transformado em calçadão, muito restaurantes, cafés e bares, lindos parques voltados para o Danúbio, os melhores hotéis, enfim, uma cidade que vale ser visitada, mesmo porque, dista pouco mais de 60km de Viena.
Como todos as cidades da Rep. Tcheca e da Eslováquia, e respondendo a questionamento feito no Blog pelo nosso amigo José Alberto Klitzke, também Bratislava é muito segura. Em todas as cidades que visitamos nunca sentimos qualquer insegurança, mesmo nas caminhadas noturnas que costumamos fazer depois do jantar. Sentimento pleno de segurança, com gente de todas as idades pelas ruas, sem qualquer neura ou preocupação. Viajar de carro também é muito tranquilo. Estradas quase sempre ótimas e motoristas muito educados e respeitadores das regras de trânsito e dos outros motoristas. Venham prá cá, pois.
Amanhã vamos atravessar a Áustria até o norte para, na fronteira, já na Alemanha, em Berschtesgaden visitar o Ninho da Águia, casa de verão de Hitler, se o tempo permitir. Tudo estará aqui. Até. Beijos a todos. Narcísio e Dirlei.
 |
| Esta e as próximas, o Castelo de Bojnice |
lindo castelo...
ResponderExcluir