Desde Black Hils, faces presidenciais na rocha, Crazy Horse até Chicago

Seguidoras e Seguidores,

O vinho era um cabernet sauvignon Languedoc, naturalmente francês,  o restaurante era o magnífico Maggiano's Little Italy, o pão italiano warm para acompanhar as entradas, as massas pedidas, dos deuses, a sobremesa, uma crostata de de maçã, sublime, um espresso para a blogueira e, depois, uma passeio pela noite agitada de Chicago, todo mundo na rua, desta cidade portentosa, que resume o poderio econômico dos americanos. É aqui que estamos. Foram mais de 2.700 km em três dias,  cerca de 1100 nos dois anteriores e 550 hoje, desde Des Moines, capital do Iowa.

Ontem foi um dia especial. Conhecemos duas das mais magníficas esculturas em pedra, no seu ambiente natural, do mundo. Sabemos que existem outras. Mas estas são admiráveis, indescritíveis para quem não as viu de perto. São o Mount Rushmore National Memorial, com as faces de quatro presidentes americanos e a emocionalmente tocante Crazy Horse Memorial, uma homenagem ao sofrimento dos nativos da América da Norte com a chegada dos europeus.

Eles ficam na Dakota do Sul, partindo-se da bucólica Keystone. O Mount Rushmore National Memorial, tem as famosas cabeças do presidentes americanos George Washington, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln e Theodore Roosevelt, esculpidas no alto da montanha rochosa de Black Hills, e foram concluídas em 1941, levando 41 anos para serem criadas e esculpidas. O estúdio, ferramentas e modelos  do escultor Gutzon Borglum estão até hoje preservadas no local.

A visão desta maravilha da engenhosidade humana já choca quando elas são vislumbradas da estrada que dá acesso ao local. Se tornam real e mostram seus detalhes, como o óculos de Roosevelt que não existe mas o arquiteto conseguiu esculpi-los mesmo assim, de maneira que só vendo para constatá-los.

Tocados pela beleza e complexidade daquelas obras de arte, seguimos adiante para conhecer a famosa obra em andamento do Crazy Horse. Numa parada para apreciar a beleza desta região montanhosa do meio oeste americano, nos deparamos com um cabrito da montanha, de pelo branco, que mansamente desceu as rochas e veio ao nosso encontro na rodovia. Completou-se o nosso contato emocionante com os animais selvagens dos Estados Unidos.

O Crazy Horse Memorial, quando for completada toda a estátua, a imagem do guerreiro Sioux, montado no seu cavalo e apontando para a terra que era sua e onde seus antepassados morreram e estão enterrados, será a maior escultura do mundo. Até agora foi concluído o rosto, com altura de nove andares e a cabeça de um cavalo de 68 metros.

Naquele  complexo, feito unicamente com dinheiro privado, será feito, além da escultura colossal, um centro de pesquisa e suporte para as questões do índios americanos, conforme vimos no local num filme emocionalmente tocante. Tudo foi resultado de um sonho do empírico escultor polonês Korczak Ziolkwiski, que sem nenhum recurso começou esta obra inigualável, hoje continuada por sua mulher e seus dez filhos, cinco homens e cinco mulheres.

Sem dúvida, ontem foi um dia de emoções únicas nesta longa viagem de muitas emoções. No dia que o Crazy Horse ficar pronto, nos prometemos de lá voltar para ver a majestade significativa e carregada de emoções daquela obra.

De lá, 1 073 km até Des Moines e hoje mais 550 até Chicago, a The Wind City. Começamos a explorá-la hoje, mas amanhã teremos o dia todo para vê-la mais de perto e profundamente. O aperitivo, como viram no início, foi saboroso. Amanhã tem mais. Beijos a todos. Narcísio e Dirlei.   

Esta e as próximas fotos são do Mount Rushmore National Memorial, com as fase esculpidas de quatro presidentes americanos

Reparem no detalhe para dar a impressão dos óculos de Roosevelt

Esta e as próximas são das Black Hills e seus animais selvagens, onde estão as duas esculturas em rochas antes descritas

Mais fotos das Black Hills

Esta e as próximas são fotos da magnífica escultura em construção do índio Crazy Horse e seus cavalo

Aqui, como a escultura ficará

Esta e as próximas são fotos das estradas de Dakota do Sul e Iowa, por onde andamos

Esta e as próximas são um aperitivo da portentosa Chicago, onde estamos