Chegada ao Japão e Monte Mitaki

Seguidores e Seguidoras,

Já estamos no Japão. Depois de cerca de 25 horas de viagem desde Florianópolis até Tóquio, a maior parte feita pela Etihad na primeira classe(esta fruto de promoção). Tida como uma das melhores do mundo, a Etihad nos dispensou muito bom atendimento do pessoal, muito conforto e mimos nas poltronas com cama reta com tudo o que uma cama de hotel cinco estrelas tem direito, achamos que a cozinha, salvo a árabe experimentada e aprovada pela blogueira, deixou um pouco a desejar. Para quem tiver curiosidade para saber mais sobre a primeira classe da Etihad basta entrar no youtube que está tudo lá. Os voos foram tranquilos, boas noites de sono, chegamos aqui apenas com o cansaço natural de uma viagem dessa envergadura.

Com o transfer nos esperando na saída do aeroporto, cujo desembaraço da alfândega foi rápido, nos instalamos numa ampla e confortável suíte do Shangri-la Hotel com uma vista espetacular da cidade e bem defronte à rua das Cerejeiras, toda coberta de flores. Tomamos uma boa ducha e cama, porque a soneira fruto do fuso de 12 horas estava grande.

Hoje pela manhã, após um maravilhoso café da manhã oferecido pelo hotel, a guia Keiko, uma senhora sorridente e simpática nos levou, de trem até os limites da cidade de Tóquio, para conhecermos o Monte Mitake. A propósito, o metrô daqui é muito limpo e organizado e, com conexões, leva você a qualquer parte do Japão. O Mitake é uma montanha no Parque Nacional de Tama Moai Chichibu, ergue-se a 929 metros, que pode ser alcançada por teleférico ou por trilha com duração de duas horas. Preferimos o teleférico porque, no seu topo havia muito a ser visto e caminhado. A montanha é um santuário espiritual dos Xintoístas, com 1200 anos de história. É também lar de várias gerações de sacerdotes xintoístas, os oshi, e o tempo Musaki Mitake, que fica no segundo monte mais alto da montanha, porque o mais alto é um deus para referida religião e pode ser visto desde o templo.

Além dos vários templos, de todos os tamanhos e monumentos cujo tamanho é proporcional às doações feitas para o templo, o local tem ainda residências dos monges que recebem pessoas ligadas à religião e destaca-se pelas suas belas vistas da região, sua variedade de plantas típicas do Japão, inclusive flores endêmicas. O dia estava ensolarado mas lá na montanha sopra um vento frito, tanto que em alguns lugares ainda havia neve acumulada.  Aconselhamos que, para quem tem interesse, a visita seja feita um pouco mais tarde, quando a região estiver mais verde e florida. Neste ano o inverno se prolongou o que tirou um pouco da beleza plástica do lugar.

As caminhadas longas e íngremes, necessárias para conhecer bem o lugar, ao tempo que serviram para desintoxição da viagem, nos deixaram exaustos mas satisfeitos ao fim do dia. Nada que uma boa ducha não resolva. O jantar será num restaurante italiano do próprio hotel.

Amanhã, de carro, iremos até a cidade de Nikko que promete muito pelos seus templos e palácios bem esculpidos e coloridos, típicos daqui. Tudo estará aqui. Até. Beijos a todos. Narcísio e Dirlei. 

O bondinho que leva ao Monte Mitake

Árvore de mil anos que fica próxima do templo Musashi Mitake Jinja

Mais um dos templos do local

O templo Musashi Jinja

Um dos ricos pequenos templos que rodeiam o principal

Idem

Visões do templo principal

Templo secundário que fica à direita do principal

A paisagem montanhosa da região

Uma visão do monte sagrado, deus dos xintoístas

Monumentos aos doadores, na proporção da contribuição

Primeiro templo da entrada do complexo religiosa, com pose da blogueira

idem

Casa antiga, dos monges que habitam a montanha

Pequeno templo dedicado às cranças

A casa mais antiga do local com seu teto típico

Mais um templo do local, com os papéis pendurados na porta para evitar a entrada do demônio

As escadarias íngremes para visitar o Monte Mitake

Árvores da Montanha com pedidos dos fiéis

Paisagens da montanha

Os caminhos bem cuidados e bonitos para visitar o local

O blogueiro e o gelo que ainda está na montanha

Mais paisagens do local

O trilho íngreme do teleférico que nos levou à montanha