Seguidores e Seguidoras,
O dia amanheceu lindo, com sol, em Edimburgo. Não se animem, todavia. Aqui na Escócia não é como aí. Você pode ter sol às 10 e chuva torrencial às 11. Este o charme desta região, para o qual viemos bem preparados, tanto material, com espiritualmente.
O dia foi reservado para curtir profundamente Edimburgo, uma cidade famosa pela sua beleza. E ela merece a fama. Não tivemos total sorte. É que a cidade está passando por uma obra muito grande que interferiu na beleza da cidade. Não pergutamos, mas parece obra do metrô ou coisa parecida. Os tapumes interferiram decisivamente, por exemplo, nas melhores fotos dos melhores pontos da cidade. Os curtimos inteiramente, mas não poderemos compartilhar isso, na inteireza com vocês, nossos caronas. Pois bem.
A visita começou com tempo bom e logo em seguida, ao chegarmos no Castelo já chovia, embora chuva fina, tempo normal para eles e para nós, bem preparados para tanto. Nada interferiu na curtição desta bela cidade.
Com um belo bairro medieval e outro Georgiano, cercada pela montanha "Cadeira do Artur" ao sul e pela montanha de Calton ao norte, Edimburgo é considerada uma das cidades mais bonitas da Europa e é, para nós que já conhecemos praticamente todas as que merecem destaque nesse ról. Ela se destaca por sua vida artística e já foi chamada a Atenas do Norte, sendo que aqui acontece o maior evento de arte da Grã-Bretanha, o Festival de Edimburgo.
Edimburgo é dividida em duas principais áreas separadas pela Princess Steet, a rua mais movimentada do centro comercial da cidade . A cidade velha se estende do Castelo ao Palácio Holyrood, ambos visitados por nós. Com grande parte da história presente em ruelas da Grassmarket e nos arredores do Royal Mile. A Cidade Nova, ao norte, se desenvolveu após 1767, quando ricos comerciantes ampliaram a cidade para além das muralhas medievais, e abriga o conjunto mais belo de arquitetura georgiana da Grã-Bretanha.
Subimos pela Highstreet até o Castelo de Edimburgo, erguido sobre o centro de granito de um vulcão extinto, é o conjunto de construções do século 12 ao 20, refletindo as mudanças de seu papel-fortaleza, palácio real, guarnição militar e prisão do governo. Embora haja indícios de ocupação na Idade do Bronze, a fortaleza original foi construída no século 6º pelo Rei Eduíno da Northumbria, que inspirou o nome da cidade.
Nele visitamos e destacamos o Grande Salão, o cofre dos tesouros, incluída a coroa escocesa, de 1540.
Visitado o Castelo (é obrigatório), fomos explorar as ruas mais importantes e lindas da cidade, a Royal Mile, da Castle Hill à High Street e desta até a Canongate. A Royal Mile, formada por quatro ruas antigas (da Castle Hill à Conangate, era a principal via de acesso da Edimburgo medieval, ligando o castelo ao Palácio de Holyroodehouse. A velha cidade cresceu verticalmente , com alguns edifícios com mais de 20 andares. Quando andávamos pelas 66 vielas e pátios internos, foi possível sentirmos seu passado medieval. Essa ruas incluem os prédios mais importantes e representativos da história da cidade e sua visita é gostosa e obrigatória.
Apesar da chuva e das obras, a cidade merece ser visitada por sua inigualável beleza e importância.
Aos seguidores e seguidoras do Blog não aconselhamos vir enquanto perdurarem as grandes obras que estão hoje em andamento e que tiram o brilho da mesma. De negativo, também as ruas emburacadas e cheias e irregularidades nos seus remendos, como nós, no Brasil e diferente do que temos visto na Inglaterra e nos demais países da Europa. O mesmo se repete com as estradas aqui mais para o norte.
Visitada e curtida Edimburgo, partimos rumo ao norte da Escócia para a cidade de Dundee. Famosa pelos seus bolos e o império editorial DC Thompson, a cidade também foi um grande centro de construção naval nos séculos 18 e 19, um período que pode ser recriado com um passeio pela Victória Docks. Caminhamos pelas suas principais ruas, tomamos um capuccino com bolo no bar mais movimentado da cidade, onde todos vão beber todas, inclusive os velhinhos e as velhinhas, que não deixam por menos. Vão fundo em grandes copos de cerveja e outras misturas que não conseguimos identificar. Depois, passamos numa feira que estava acontecendo no centro da cidade, com paellas espanholas, escultura, artesanatos, todo tipo de comida e comércio. e uma música bem animada.
Com esse espírito, saímos rumo às Highlands e aqui estamos, na sua entrada, em Aberdeen. A viagem foi um sonho, tantas as belas paisagens. Ao fundo, as montanhas, algumas ainda nevadas das Terras Altas. Ao alcance da vista, à cada curva ou elevação, paisagens típicas do interior da Escócia, com a casa, os estábulos e muita ovelha nos pastos verdes, com suas cercas de taipas. Logo em seguida, a estrada encostou no Mar do Norte e as paisagens se transformaram. Uma viagem que vale a pena entre Dundee e Aberdeen, onde estamos e onde está acontecendo um casamento típico desta região. Homens com kilt para o momento formal era comum no saguão do hotel. Muito interessante, mormente pela beleza e a peculiaridade dos trajes.
Foi um dia cheio e interessante. Depois de um chopp da Estela Artois, no bar do hotel, um Blue Three Hilton, jantamos no restaurante um peixe local numa cama de rissotto, com um vinho branco Griggio, da Itália, que harmonizou com perfeição. De dessert, um pudim de arroz com fatias e raspas de laranja. Tudo uma delícia.
Amanhã promete. As Highlands nos esperam. Venham conosco. Beijo a todos.
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Visão do Calton hil e seus resquícios romanos |
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Visão do Castelo de Edimburgo, deste a Princess Street |
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Ruelas medievais que saem das ruas que dão no Castelo de Edimburgo |
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High Street, uma das ruas que dão no Castelo |
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Mais uma visão da rua que dá no Castelo de Edimburgo |
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Visão de Edimburgo do alto do Castelo |
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Idem |
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O Great hall, salão de festas e recepções do Palácio |
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Prédio principal do Palácio de Edimburgo |
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Outra visão do Palácio |
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Visão da Canongate Street, que dá no Palácio Holyroodhouse |
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Praça da Catedral de Dundee |
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Artesanato na feira de Dundee |
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Os Beatles! nas ruas de Dundee |
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