Seguidores e Seguidoras,
Hoje foi um dia muito especial. Conhecemos a fundo a linda Bath, com um patrimônio turístico e cultural muito interessante. Começamos pelo The Circus, uma belíssima praça, com grandes árvores ao centro e rodeada por quatro prédios em meia-lua, em típico estílo georgiano, obra de John Wood, o Velho (1705-54) e onde o pintor do século 18, Thomas Gainsborough morou. Linda. Dali, porque bem próximo, fomos visitar o Royal Crescent, prédio, também em meia-lua, na frente de um grande parque, visto em tantos filmes de época da Inglaterra. Considerada a rua mais imponente da Inglaterra, este gracioso arco formado por 30 casas (1767-74) é a obra prima de John Wood, o Jovem. A oeste dali, a maior área verde da cidade, o Vitória Park, de 1830.
Conhecida esta parte da cidade, que fica no alto, começamos a descer para visitar a jóia das Termas Romanas. A Great Bath, a grande terma, a céu aberto, fica no centro do complexo romano e só foi descoberta por volta de 1870. Ligadas a esta magnífica piscina, havia diversas câmaras, que se tornaram sofisticadas no decorrer dos quatro séculos em que os romanos permanceram em Bath. A termas viraram ruínas, mas as escavações revelaram a incrível capacidade de construção dos romanos. Vale as 12 libras do ingresso. Esperamos que as fotos façam justiça a este interessante lugar histórico.
Dali, após passarmos pela Bath Abbey, uma abadia que, de tão bela, acredita-se aqui que foi construída com inspiração divina, nos dirigimos para o rio Avon, que corta a cidade, para conhecer a Pulteney Bridge. Esta gracisosa ponte (1769-74), projetada por Robert Adam, abriga várias lojas e liga o centro da cidade à linda Great Pulteney Street. Na margem oriental ela ostenta um belo marco postal.
Esses o altos pontos de Bath. Mas a cidade, no todo é belíssima, com casario georgiano, com pedras bege da região, inclusive nos morros que a circundam, formam um belo panorama, gostoso para o visual. Além disso, o hotel onde nós ficamos, na região alta da cidade, com um ótimo café da manhã e excelente atendimento, fazem com que recomendemos ambos, intensamente.
No meio da tarde saímos em direção a Bristol, cidade próxima cerca de 40 km de Bath e que, para nós, foi uma grata surpresa já que não tínhamos qualquer expectativa em relação a ela. A cidade, na foz do Rio Avon, tornou-se o principal porto britânico para o comércio transatlântico e um dos pioneiros da era dos navios a vapor. A cidade desenvolveu-se como grande centro comercial, enriquecendo com a distribuição de vinho, tabacos e escravos no séculos 17.
Nos chamou muita atenção, o revigoramento da área do seu grande porto, hoje um lugar interessantíssimo, com lojas, restaurantes, praças, construções com decorações de arte moderna, calçadões ótimos para se caminhar e curtir o local.
Ali próximo, um conjunto de edifícios ao redor da King Street inclui a Llandoger Trow, estalagem do século 19. Acredita-se que foi aqui que Daniel Dafoe encontrou Alexander Selkirk, cuja experiência como náufrago em uma ilha, inspirou o romance Robinson Crusoé, em 1719.
Dali, fomos visitar a Bristol Cathedral, iniciada em 1140 e terminada séculos depois. A sua majestosa nave, contém várias imagens medievais curiosas como o caracol que rasteja pela folhagem de pedra na Bekerley Chapel, macacos na Elder Lady Chapel e um belo conjunto de celas de madeira no coro.
No alto da cidade, destaca-se um magnífica torre, da Universidade de Bristol, enfeitada com diversos brasões das famílias nobres da cidade. Lá também está a casa Georgiana, pertencente a um rico comerciante da década de 1790 e que ainda preserva os móveis na sala de visitas, louças, lavanderia e área dos serviçais, podendo-se nela ter-se uma perfeita idéia de como funcionava a casa naquela época. Quem estiver na região, pode se aventurar até Bristol que não perderá seu tempo. Recomendamos.
Ao final da tarde, pegamos a estrada rumo a Cardiff, capital do País de Gales. No início, uma estrada no meio de um vale com escarpas rochosas. Depois um misto de regiões planas e outras acidentadas, até que chegamos nela. Nos subúrbios, conjuntos muito bonitos e bem cuidados em estilo gorgiano. Nos hospedamos no Hilton, que estava com um preço muito bom.
Por fim, o tempo, como era previsto e as fotos mostrarão, é o típico desta região, céu fechado, fog e chuva de vez em quando. O tênis e as roupas impermeáveis que compramos especificamente para esta viagem, seguindo conselho dos casais ingleses que encontramos pelo mundo, estão fazendo o maior sucesso.
Amanhã falaremos de Cardiff e tudo mais que visistarmos no sul do País de Gales ou mesmo da Inglaterra, para onde retornaremos. Beijo a todos.
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Um dos quatro conjuntos arquitetônicos que formao o The Circus, Bath |
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O prédio em meia-lua da Magnífica Royal Crescent, Bath |
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Visão, desde o Parque Rainha Vitória, do Royal Crescent, Bath |
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Visão dos recuperados banhos romanos, em Bath |
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Mais uma visão dos Roman Baths |
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Pulteney Bridge, sobre o rio Avon, Bath |
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Parque margeando orio Avon, Bath |
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Casario da Kings Street, em Bristol |
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Ao fundo, torre da universidade de Bristol |
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Globo, na recuperada região do porto de Bristol |
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Entrada da região dos banhos romanos, Bath |
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