quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Paraty
Ontem não postamos porque foi dia inteiramente dedicado ao hotel. Depois do café da manha saímos para uma caminhada pelo calçadão da Praia das Toninhas até o fim dela e depois retornamos pela praia. Uma caminhada pesada já que a areia eh bem fofa, tipo da Praia Mole. Depois, forte calor, muita praia com mordomias de praxe, ao final da tarde piscina. Depois do banho fomos jantar no melhor restaurante do Hotel, Narcísio risoto de frutos do mar e Dirlei peixe grelhado ao molho de limão tudo acompanhado de um bom champangne rose da Borgogne e de uma excelente musica de um duo de muito bom gosto e afinação. Culminamos a noite com uma peça de teatro oferecida pelo Hotel, O Urso, muito boa e de morrer rir. Hoje o dia foi dedicado a visitar Paraty. A Rio Santos estava muito movimentada no inicio em função das cidades praianas cortadas pela rodovia mas, logo depois, o trânsito ficou normal e aproveitamos a bela estrada, no meio da mata e cortando montanhas além de visuais belíssimos do mar, suas baias e ilhas à direita. Chegamos a Paraty próximo do meio dia. Uma visita que sempre vale a pena. Toda a cidade histórica perfeitamente preservada como ela era lá nos idos dos seculos 16 e 17, inclusive o piso das ruas. Vocês poderão conferir pelas fotos seu casario, seus sobrados luxuosos, suas igrejas, praças, etc. Depois de horas vagando por suas ruas e algumas compras, resolvemos voltar. Uma visita altamente recomendada por este blog já que é raro ver no Brasil um centro histórico tão perfeitamente preservado e conservado. No retorno resolvemos visitar algumas praias da região Registramos duas, cujos acessos difíceis as mantém quase selvagens, como a Ubatumirim e Promirim. Esperamos que as fotos que postaremos possam dar uma imagem real delas. Agora estamos no hotel onde, após a janta, será apresentado um espetáculo circense. Estamos com boa expectativa. Beijos. Até a próxima.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Recanto das Toninhas
Ontem foi dia de deixar Campos do Jordão para mudarmos radicalmente de ambiente sob todos os aspectos. A descida foi radical, cerca de quase 2000 metros para o nível do mar. Muito movimento, especialmente na Rodovia Tamoios que vertiginosamente desce a serra do mar até o nível do mar. No litoral pegamos a BR 101 na direção Rio de Janeiro e, no km 55,5 encontramos o Hotel Recanto das Toninhas. Um local belíssimo bem próximo da praia e, da sacada do terceiro andar, onde estamos hospedados, a vista do mar é magnífica, uma praia tranquila, muitos surfistas no mar de boas ondas. O hotel é de alto nível muito bem decorado com estilo típico de resort de praia. Como somos enjoados, quando vamos à praia, atendentes e garçons logo armam o guardassol, as cadeiras, mesinha e não faltam a água de coco, a cerveja, o camarão e outros petiscos para aproveitar a praia com todo o conforto. Ontem, assim que chegamos fomos para a praia diante do calor contrastando com o frio de Campos. Ao final da tarde uma caminhada de reconhecimento da Praia das Toninhas, que é uma das mais tranquilas da região com poucas casas e algumas pousadas. O mar é agitado e em alguns lugares tem alguns buracos onde é proibido tomar banho. Próximo ao hotel é tranquilo e o banho de mar é possível Depois da caminhada, uma boa mergulhada na piscina do hotel onde fomos contatados pelos monitores do hotel, muito simpáticos e solícitos No jantar, após um drink de boas vindas oferecido pelo hotel, degustamos uma gostosa e farta moqueca, acompanhada de um branco chileno. Ótimo começo. Hoje pela manhã, acordamos mais cedo que o usual em Campos do Jordão e, após o café fizemos uma grande caminhada onde, após transpor um costão no fim da praia, próximo ao hotel, no alto tivemos uma bela vista da região e da Praia Grande, a mais movimentada aqui próximo com muitos prédios comércio, restaurantes e muitos quiosques na Praia. Caminhamos por ela toda, muito movimentada, mas bem mais plana que a das Toninhas e um mar mais tranquilo. Depois, retornados para Toninhas, curtimos a praia e, na metade da tarde, aproveitamos o almoço de verão do hotel, que já está incluído na diária, no restaurante mais informal, com vista para o mar, diferente daquele onde jantamos, que tem um cardápio mais elaborado e sofisticado. Curadas as cervejas da manhã e do almoço com um sono gostoso, agora estamos lendo e atualizando o blog à beira da piscina, preparando o espírito para o jantar. Estamos felizes com a escolha do hotel. Era exatamente o que estávamos procurando. Manteremos todos informados. Beijos.
sábado, 25 de dezembro de 2010
Campos do Jordao 24 e 25/12
Ontem, véspera de natal, não postamos nada porque a programação de natal do hotel começou cedo e como a festa foi longe o estado etílico não permitiu a postagem. Ontem, depois do café e vadiar um pouco no hotel, pegamos o carro para conhecer outra região de Campos do Jordão e cidades vizinhas. Nosso primeiro destino foi encontrar o parque dos lagos, que as indicações diziam ser muito interessante, com lagos e caminhos de hortências muito gostoso para caminhadas. Subimos a montanha e pegamos uma estrada estreita mas asfaltada, que cortava uma floresta bem fechada. De vez em quando uma mansão um pequeno vilarejo até chegarmos na entrada do parque dos lagos, 11 km depois. Da estrada já dava pra ver que o local era aprazível. Nos dirigimos até a portaria e, para nossa surpresa, toda a propriedade que era pública foi vendida recentemente para um grupo privado que não explora mais o local. Nem os guias que consultamos, nem o hotel sabia disso. Não pudemos entrar. Fica a dica para quem vier visitar a região. Tiradas algumas fotos, pegamos outros caminhos para retornar até chegarmos no Morro do Elefante, que fica no centro da cidade e que é acessado por um teleférico De lá se tem uma visão privilegiada de toda a cidade. Tem que ser visitado por quem por aqui passeia. Descidos da montanha nos dirigimos até a queda d'água Véu de Noiva. O acesso é ruim, por estrada de chão. No local tem um restaurante que dá visão para a cachoeira. Não é muito alta mas tem abundância de água e está num lugar bem rústico. Vejam a foto e avaliem se vale a pela ir até lá. Para nós valeu. Depois de conhecermos os chics bairros residenciais da região retornamos ao hotel para nos prepararmos para a ceia de natal. Banho tomado, melhor roupa e perfume, por volta das 20 horas nos dirigimos para o bar inglês do hotel onde havia um avant premiere da ceia. Coquetel de vinho branco acompanhado de entradas frias e quentes, conhecer novas pessoas, conversar bastante, boa música vinda do piano e por volta das 22 horas fomos chamados para o restaurante Charpentrier, do Hotel, um dos mais premiados da cidade. Música ao vivo, um duo excelente, pedimos uma veuve clicquot . Degustávamos as entradas quando recebemos a visita do Papai Noel. O blogueiro recebeu um abridor de vinhos e a blogueira uma cesta com apetrechos e produtos de beleza. Ótimo serviço, ótima comida com uma grande variedade de carnes como peru, porco, vitela, truta etc. e os mais variados e requintados acompanhamentos. Depois, uma vasta mesa das mais variadas sobremesas, com sorvetes, fondues, chocolates, frutas, tortas, pudins etc. Ótima bebida, ótima musica, ótima companhia, lá por meia madrugada estávamos 'prontos' para ir dormir. Sorte que era só subir um andar e estávamos na nossa suite. Acordamos tarde já que não havia preocupação com o café da manhã, pois o hotel iria servir um brunch. Mais comilança, resolvemos sair para uma boa caminhada por regiões da cidade onde ainda não havíamos ido. Ao final da tarde, retornamos ao Bia Kaffee para mais uma apfelstrudel e uma torta de frutas vermelhas. Agora estamos no hotel. Mais tarde sairemos para experimentar uma boa massa. Amanhã é dia de mudança para o Recanto das Toninhas, no litoral. De lá atualizaremos o blog quando pudermos. Beijo a todos.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Campos do Jordao 22 e 23/12/2010
Ontem não postamos porque deu um pequeno problema na rede wireless da suite. Resolvido o problema aqui estamos para dizer que ontem, dia 22, o tempo amanheceu chuvoso. Diante do friozinho gostoso dormimos até mais tarde e, depois do ótimo café ficamos lendo no Hotel. Por volta da meio dia o tempo abriu e aproveitamos para conhecer um dos pontos turísticos mais importantes da região o Pico do Itapeva, localizado a 2.025 m de altitude, donde se pode ver todo o Vale do Paraíba e suas cidades. Depois de uma subida 'íngreme, passando por mansões e hotéis de luxo e um lago negro, chegamos ao topo. Lá tem uma estrutura de bares e lojas para atendimento dos turistas. Quando chegamos na plataforma com visão para o vale, apesar do sol quente, uma nuvem formada pela evaporação da chuva da manha começou subir montanha acima e prejudicou o visual. Quem vier a Campos do Jordão não pode perder este passeio. Dali começamos a conhecer a regiões altas da cidade, com seus bairros dos milionários de São Paulo e atracões turísticas como a Ducha de Prata, uma estrutura voltada só para o turismo mas que recomendamos apenas para quem tem filhos pequenos, já que a estrutura eh mais voltada para isso. Depois de muitas voltas nas alturas, com visões da cidade lá embaixo, voltamos para o hotel onde deixamos o carro e saímos para vagabundear pelo centro onde tomamos uns chopps num bar em frente do Baden Baden. Depois fomos até o Bia Kaffee, onde comemos um dos melhores apfelstrudel com creme do mundo. Soberbo. O jantar foi no restaurante Churrasco ao Vivo que servia uma Parilla Argentina, onde degustamos um bife de choriço e uma costela, acompanhados de um Tinto Malbec da Patagônia Argentina. Coroamos a noite na biblioteca do hotel, decorada no estilo Inglês folheando um livro grosso de mapas antigos onde constatamos orgulhosos que a Ilha de Santa Catarina e a do Arvoredo apareceram nos mapas antigos muito antes, por exemplo, que a Argentina, que era citada como Paraguay. Pode?
Hoje, 23, acordamos novamente com o tempo chuvoso. Café da manhã, leitura e, novamente logo depois do meio dia o tempo melhorou. Demos uma volta a peh pela cidade e depois, por sugestão do Hotel, fomos visitar a Fazenda Baronesa localizada a 1790m de altitude, na região do Palácio de inverno do Governo de São Paulo e donde se tem visão ampla da região inclusive da famosa Pedra do Bau. O local eh belíssimo, muito arborizada, florido e bem cuidado. Depois de caminhada pelas trilhas da fazenda, que produz tudo o que vende e serve, paramos no Café da Fazenda onde o Narcísio tomou uma suco de frutas vermelhas, com consistência cremosa e o sabor indescritível das coisas frescas e recém colhidas. A Dirlei foi de um capucino suíço ricamente decorado e de sabor incomparável. A visita é altamente recomendável. Como a chuva retornou, achamos que o clima estava adequado para conhecermos o melhor Café Colonial da região conforme indicações que havíamos tirado da internet, localizado na Fazenda Renópolis, que fica na metade da subida da serra, no km 38, da SP-123. Trata-se de uma Fazenda, auto sustentável onde tudo o que eh produzido e servido eh orgânico O café fica no meio do mato, rodeado de rios, altos picos, muitos pássaros e com chuva lá fora, começamos com com uma canja de galinha com verduras do local, que estava quentinha num fogão de lenha, perto do qual estrategicamente sentamos. Depois rabanadas e bolinho de chuva, feitos na hora e servidos quentinhos. Hummmmmmmmm. Frio, chuva lá fora, começamos os abusos. Um café colonial dos deuses, com sucos naturais de amora e erva cidreira com limão tortinhas salgadas de frango, broto de bambu e berinjela seguidas de quatro tipos de pão cada um com sabor especifico de ervas, e raízes com frios, saladas inclusive com flores comestíveis e as mais variadas compotas e geleias. A de pitanga estava soberba. E as tortas, ahh as tortas, uma mais divina que a outra. Café feito na hora, leite no fogão chás de ervas produzidas no local. Somente nos no local, acercaram-se de nos a proprietária e sua filha que nos contaram toda a historia da fazenda, seus projetos em convenio com Universidades locais, registro de áreas de florestas para preservação permanente. Que fim de tarde e inicio de noite!!!!! Anotem para quando visitarem a região, não perder. http://www.renopolis.com.br/. Depois disso, o dia estava ganho e bem ganho.Voltamos para o hotel curtindo aquele sonho. Amanha tem mais. Um beijo para todos.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Viagem de Natal a Campos do Jordao
Como em todos os finais de ano dos últimos dez anos, viajamos para algum lugar paradisíaco não muito distante, para descansarmos e curtir o lugar e a região com calma. Fizemos isso sempre num bom cinco estrelas que ofereça uma programação com ceia de natal e outro com programação para a passagem de ano. Neste ano passaremos o período de natal, de 21 a 26/10 em Campos do Jordão no Hotel Frontenac, e o período de ano novo, de 26/10 a 03/11 no Hotel Recanto das Toninhas, em Ubatuba, litoral de São Paulo. Saímos hoje cedo, 6,30, de Florianópolis para Campos do Jordão quase 900 km num só dia. Viagem um pouco cansativa pelo estado de alguns trechos da estrada, próximo de São Paulo e por um engarrafamento de mais de 45 minutos na Marginal Tiete até entrar na Ayrton Sena, uma ótima estrada, de primeiro mundo, com vários viadutos e túneis. Tudo compensado com com a subida da serra e a chegada na bela Campos do Jordão toda enfeitada para o Natal. Instalados na Suite Presidencial do Frontenac, fomos tomar um Chopp no Baden Baden, acompanhado de um mix de salsichas alemãs grelhadas. Depois disso, demos um volta pelo Bairro mais chic da cidade, o Capivari e depois um Café no chocolate e uma Torre de Frutas vermelhas, já que a alemãs não permitiram que jantássemos. A noite está fria, na casa dos 16 graus, bem gostoso. Amanhã conheceremos melhor a cidade e a região e postaremos algumas fotos. Até lá.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Viagem à Itália 09/2010
29/09/2010
Queridos Amigos e Amigas. Último dia de passeio. Amanhã, viagem de volta. Os deuses do turismo nos deram de presente um dia de sol e céu azul, com um pouquinho de frio para não suarmos durante as caminhadas e subidas de morros que foram muitas. Saímos de Siena, que adoramos, e fomos para Montalcino para, de joelhos, agradecermos a região pelos ótimos vinhos tintos dali que havíamos tomado durante a viagem. Na estrada, os campos da Toscana ensolarados revelando, a cada curva, as paisagens típicas da região e que tanto vemos nos filmes e nas novelas. Casas no alto das colinas, cercadas de ciprestes e ao redor terras com plantações de videira e oliveiras ou, somente preparadas para o plantio do feno, algumas com os campos já verdinhos. Quando não era uma casa era uma cidade antiga esparramada no pico dos montes mais altos, formando um conjunto plástico tão lindo que só vendo para se ter uma ideia. E assim era Montalcino. No alto de uma colina, está rodeada pelos vinhedos produtores do Brunello de Montalcino, um dos melhores vinhos da Itália Há várias lojas na cidade onde podem ser provados. As ruas da cidade parecem ter parado no tempo e proporcionam delicioso passeio. No caminho da fortaleza da cidade, há o mosteiro de SantAgostinho e sua igreja do século 14 com bela rosacea e, logo à frente, o Palazzo Vescoville. Na Piazza del Popolo, a esguia torre do Palazzo Comunale, construída entre os séculos 13 e 14, domina a cidade. Andando por suas ruas, cada uma das laterais termina no infinito, descortinando, a cada esquina o espetáculo dos vales da Toscana lá embaixo. Com o sol e céu que fazia, cada foto era um cartão postal. Visita altamente recomendada. Dali, usufruindo o mesmo cenário antes descrito, fomos até a pequena e charmosa Pienza. Como disse a Dirlei, uma teteia. Muito acolhedora, esta aldeia teve seu tranquilo centro histórico quase que totalmente reprojetado pelo papa Pio II, no século XV, que ali nasceu em 1405. Era erudito e filósofo humanista. Eleito Papa em 1458, ele decidiu reconstruir sua cidade, rebatizando-a de Pienza, em sua homenagem. Construída a catedral, o palácio papal e a prefeitura, parou por ai. O grande projeto nunca foi concluído. O que restou foi esse filet mignon de tranquilidade e beleza, dando-nos a real sensação de que havíamos voltado no tempo. Para quem gosta de história, do belo e do simples, este é o lugar na Toscana. De lá fomos em direção a Montepulciano, uma das cidades mais elevadas da Toscana. Plasticamente perfeita para uma foto tirada da estrada. Suas muralhas e fortificações oferecem vistas abrangentes da Umbria e do Sul da Toscana. Estacionamos o carro na base da montanha e entramos no centro histórico. Para chegar na grande piazza, é uma longa caminhada morro acima, por entre o casario antigo. Lá no alto, mas muito alto, uma bela praça com a catedral, a prefeitura com uma grande torre e o palácio. Há outras mais bonitas, no seu interior, do que esta cidade. É um esforço muito grande para ver uma praça já que o casario não oferece maior destaque. Vale pelo visual da região que se tem lá de cima. Enfim, já era meio da tarde e tínhamos que dormir próximo do aeroporto, em Roma, e por isso, encerramos a visita da região. Como sobremesa da viagem, a Toscana correspondeu plenamente nossas expectativas. No conjunto, a região mais linda da Itália. Vale uma visita só a ela, pois, a despeito de termos visitado várias e principais cidades, muitas outras, tão lindas quanto, ainda estão lá para serem exploradas. Mais uma viagem terminada. As nossas impressões foram aqui registradas. Agora, no contato pessoal com todos aqueles que nos prestigiaram, poderemos aprofundar o que sentimos. Agradecemos que coração a grande audiência que este blog teve, mais de 400 acessos nestes 20 dias, especialmente àqueles que com seus comentários se fizeram mais presentes e mais perto de nós, aumentando nossa alegria de viajar. Até a próxima. Beijos.
28/09/2010
Queridos e Queridas Amigos. Iniciamos o dia em Lucca, onde se destacam a Piazza Antelminelli, o Duomo do Seculo 11, de San Martino, a Piazza Napoleone, as pistas sobre a muralha, a Piazza San Michelle, o casario, a casa do compositor Puccini. Enfim, quem passar pela região especialmente por Pisa, não pode deixar de visitar esta linda cidade. Dali saímos para mergulhar fundo na Toscana, rumo à cidade de San Gimignano. No caminho, todas as paisagens da Toscana que costumamos ver nos filmes, revistas e TV. Plantações de videiras, oliveiras, feno, etc. e, nas colinas pequenas cidades, destacando-se suas torres e seus ciprestes. E assim foram as paisagens se sucedendo até chegarmos numa importante cidade com essas características A interessantíssima San Gemignano. As treze torres que se destacam no horizonte dessa cidade foram construídas por famílias nobres durante dos séculos 12 e 13, quando a cidade prosperou graças à sua localização na rota de peregrinação do norte da Europa para Roma. A peste de 1348 e o desvio no caminho dos peregrinos causaram o declínio econômico da cidade mas a preservaram. Os templários também deixaram suas marcas aqui. É incrível como a cidade foi mantida como era na Idade Média. Suas torres, uma diferente da outra, especialmente em tamanho, dão a tônica da cidade.A praça del Duomo, com a catedral, com seu interior todo pintado com passagens bíblicas e o Palácio Vecchio, bem imponente e o Palácio do Popolo, de 1288 e que hoje é a prefeitura. Uma delícia andar por suas ruas, hoje cheia de turistas, restaurantes, lojas, etc, e que uma dia, por essas mesmas paisagens desfilaram os peregrinos, os templários e o povo local que jamais imaginaria ver sua cidade assim ocupada por estrangeiros. A Piazza Nomi e a da Cisterna, uma mais linda e interessante que a outra. O visual ao seu redor, já que está bem no alto, dá uma perfeita visão da Toscana. Visita imperdível Quando saíamos da cidade começou a chover torrencialmente. Pretendíamos tirar uma foto de longe da pequena cidade toda murada Monteriggione, mas nem isso foi possível diante do cacau que caia. Assim chegamos em Siena, a pérola da Toscana. Encontrado o hotel, a chuva parou e logo em seguida sol e céu azul novamente. Siena tem tudo o que não encontramos em Florença. Bela, sofisticada, bem resolvida, e gostosa de ser conhecida. Primeiro fomos, serpenteando por suas ruas medievais, até a Praça do Duomo. Majestosa. A catedral é impressionante, tanto por dentro como por fora. Por fora, clara, com mármore rosa e branco, com portal magnífico com colunas contorcidas em espiral, de várias tonalidades de cor. Por dentro, impressionantemente conservadora mas maravilhosa. Todas as suas colunas e paredes intercalando faixas de mármore negro e cinza, formando um conjunto parecendo uma grande zebra ou uma mesquita modejar. O que se destaca é o seu tamanho e o seu piso, o mais belo de todas as igrejas que já conhecemos. Vários desenhos complexos, coloridos e bem elaborados, unicamente com pedra e mármore inclusive as sombras e os contornos, tudo feito com pedras de tonalidades diferentes. Incrível. O restante da Catedral é ricamente pintado. A nave lateral norte tem esculturas de Michelangelo. Foi construída entre 1136 e 1182 e tem uma mistura espetacular de esculturas, pinturas e arquitetura gótico-românica. As pinturas são de Danatello, Nicola Pisano e Michelangelo. Dali fomos até a espetacular Piazza de Campo, a mais linda de toda a Itália. Enorme, com um piso em forma de leque, cuja construção começou em 1293, com nove segmentos distintos, convergindo em descendente para um ponto, representando O Conselho dos Nove, grupo de governava Siena. Lá está também o imponente e belo Palazzo Publico, a graciosa prefeitura gótica da cidade que foi concluída em 1342. Com 102 metros, a torre do sino, torre del Mangia, é a segunda mais alta torre medieval da Itália. À volta dela se dá o famoso Palio de Siena, corrida de cavalos sem selas, registrada pela primeira vez em 1283, mas acredita-se que tenha surgido nos treinamentos militares do romanos. Os jóqueis representam 10 dos 17 distritos que correspondem a paróquias. Os cavalos são escolhidos por sorteio e benzidos na igreja. Precedidas por dias de desfiles de trajes, pompa, apostas altas, as corridas demoram somente 90 segundos cada uma. O vencedor recebe o Palio, uma bandeira de seda. A festa dos vencedores e a discussão dos perdedores podem durar semanas. A praça é composta de outros lindos prédios, a Fonte de Gaia, no extremo norte, toda em relevos das virtudes, Adão e Eva e a Madona e o Menino. Seguimos pela Via Citta, com lojas sofisticas, hotéis cinco estrelas, uma delícia para caminhar, apreciar seus prédios e vitrines. Suas outras piazzas, casarios, etc, formam um dos conjuntos mais harmônicos e belos de todas as cidades que visitamos. Para jantar, massa e pizza, mas o que o marcou foi que de uma mesa ao lado puxaram conversa conosco dois casais de noruegueses, que estavam viajando de bicicleta por essa região. Batemos um longo papo, trocamos endereços telefones e e-mails e nos marcamos de nos encontrarmos quando formos visitar os países nórdicos. Juraram que vão nos receber e nos guiar por aquelas terras. Uma das delícias que as viagens nos proporcionam. Assim, terminou o dia, com sentimento de cidadãos do mundo. Amanhã é o último dia de visitas. Contaremos antes de pegar o voo de volta no dia 30. Beijos.
27/09/2010
Queridos Amigos e Amigas. Hoje foi um dos dias mais especiais da viagem. Saímos de Florença para entrar de cabeça na Toscana. Começamos por Fiesole, situada em uma paisagem de sonho, no alto da montanha, entre oliveiras, Fiesole tornou-se um refúgio para muitos turistas, a 8 km de Florença. A viagem, subindo radicalmente as montanhas da Toscana, completamente entre belíssimas florestas, vendo toda a Florença lá embaixo além de lindas paisagens montanhosas, nuvens baixas, friozinho de montanha, cidade limpa, florida, e turisticamente muito interessante, nem parecia ser na Itália. Atrás da Catedral encontra-se um sitio arqueológico com ruínas de um teatro romano quase intacto do século 1 a.c. e de muralhas etruscas do século 4 a.c., além do Museu Faesulanum, com uma coleção de objetos de bronze e jóias de bronze da Idade Média. O interessante foi que um gato, muito simpático e familiar, nos acompanhou durante o percurso, como se fosse nosso há anos. A Praça da cidade é romântica, toda florida, toda limpa e organizada. Um sonho na montanha. Visita que poucos fazem, mas que muitos perdem mesmo estando ali perto, em Florença. De Lá partimos para Pistoia, onde já chegamos com sol, depois de uns pingos de chuva no final da visita de Fiesole. Soldados brasileiros mortos na 2 Guerra foram enterrados ali e transferidos os restos para o Brasil em 1960. Uma bela praça maior, com prédios portentosos, incluindo o duomo com fachada em estilo românico de Pisa. O seu campanário foi construído no século 12, originalmente como torre de vigilância nas muralhas da cidade. Completam o conjunto turístico da cidade, um casario com calçadas dedicadas aos pedestres, a Capela del Tau e San Giovanni Fuorcivitas. A cidade é um centro de fabricação de peças de metal, tendo muitas esculturas desse material espalhadas pela cidade e hoje produz desde ônibus a molas de colchão. Interessante. O melhor, todavia, estava por vir. Colocamos Vinci, no GPS. Começamos a subir, em ziguezague uma montanha, entre florestas, parreirais, hotéis fazenda, oliveiras carregadas de azeitonas e paisagens de tirar o folego. Lá no pico chegamos na cidade onde nasceu Leonardo DaVinci. Emocionante. Um Castelo onde há um museu com todas as invenções do próprio, algumas funcionando na frente dos nossos olhos. As casas ao seu redor, todas bem cuidadas e floridas, alguns hotéis, um sonho. Ficamos estasiados. Um lugar significativo e, de alguma forma, pudemos entender porque ele foi um gênio Também!, nascer num lugar daquele, onde a inspiração está à flor da pele. Um lugar imperdível sob todos os aspectos. Dali nos direcionamos para Lucca, com um centro histórico cercado por muradas sobre os quais as pessoas fazem corridas, em três pistas. Nos hospedamos e demos uma volta ligeira, já noite. Amanhã conheceremos a fundo. O jantar foi espetacular, num dos melhores restaurantes da viagem. Serviço perfeito do início ao fim, começando com um copo de champanhe por conta da casa. Entradas magníficas, hoje fomos de carne, incrivelmente saborosa, com um tinto Chianti que harmonizou perfeitamente. A sobremesa, frutas flambadas com sorvete, comprovou que o Chef era dos melhores. O chamamos à mesa e o cumprimentamos pela excelência da comida. Não entendia inglês mas chamou um intérprete e ficou deveras emocionado. Mereceu. Um dia coroado com perfeição. Amanhã tem mais. Beijos.
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26/09/2010
Queridos e Queridas seguidores. Ontem nos esquecemos de mencionar que assistimos um belissimo desfile, na Piazza della Signoria, em homenagem ao vinho Chiante, com um grande numero de pessoas vestidas coloridamente como na Idade Media, muitos tambores, instrumentos de sopro, bandeiras, carro de boi todo decorado com garrafas de vinho, carros alegoricos com criancas e outros distribuindo vinho, um canhao que por vezes atirava, enfim, muito interessante. Pena que nao podemos postar fotos para dar uma mostra da beleza do evento. No jantar, uma maravilhosa bisteca fiorentina, enorme e deliciosa (nao conseguimos comer toda, apesar de sairmos com a barriga estufada), tudo acompanhado com o especial vinho Rosso Montalcino. Hoje levantamos cedo para encarar o imperdivel Uffizi, o maior museu de arte da Italia. Foi uma maratona para entrar. Tres horas de estafante fila. Nao fosse a importancia do museu, teriamos desistido. Valeu a pena. Alem de representar a chace unica de ver o principal acervo mundial de pinturas renascentistas intalianas, o Uffizi oferece a oportunidade de apreciar obras-primas de paises como a Holanda, Espanha e Alemanha. A colecao foi acumulada ao longo dos anos pelos Medici, foi levada pela primeira vez para o Uffizi em 1581 e finalmente legada ao povo florentino por Anna Maria Lodovica, a ultima representante da familia Medici. Dentre as principais obras destancam-se Venus de Urbino, um nu sensual de Ticiano, O Nascimento de Venus, de Botticelli, A Sagrada Familia, de Michelangelo, O Duque e a Duquesa de Urbino, de Piero della Francesca, Baco,de Caravaggio, Anunciacao, de Siena Simoni Martini, Madonna in Maesta, de Giotto, Madona e Menino com Anjos, de Fra Felippo Lippi, Madona com Longo Colo, de Parmigianino, Detalhe da Anunicacao, de Leonardo da Vinci, Madona com Pintassilgo, de Rafael e Primavera de Sandro Botticelli, alem de outras tantas importantes. Para quem gosta de arte, eh imperdivel. Saidos de lah, no inicio da tarde, pretendiamos visitar a Galleria dellAcademia, onde estah o original do Davi de Michelangelo. Ocorre que a fila dobrava quarteiroes indicando mais tres ou quatro horas de tempo e condicao fisica perdidos ali. Desistimos. Fica para outra, mesmo porque, jah vimos copias em tamanho real e perfeitas mundo afora. Aproveitamos o resto da tarde para conhecer melhor a cidade. Passamos pela arborizada Piazza della Independenza, pela Fortaleza da Basso, uma pequena cidade, toda murada e um castelo no seu interior e lindas pracas com chafariz ao seu redor. Dali fomos ateh a majestosa catedral de San Lorenzo, que era a Igreja paroquial da familia Medici, reconstruida em 1419 no estilo renascentista. Quase um seculo depois, Michelangelo apresentou novos projetos para a fachada e comecou a trabalhar na obra do tumulo dos Medici sendo que o luxuoso mausoleu dos Medici, a Capella dei Principi, comecou a ser construida em 1604. Ricamente decorada com obras de arte de pintores famosos, tem um belo e agradavel claustro e um museu de tesouros riquissimos. Valeu. Agora estamos no hotel para daqui a pouco sairmos para um especial jantar jah que hoje eh um dia tambem especial na vida do Narcisio. Amanha tem mais. Beijos.
Escrito por narcisiorodrigues às 13h17
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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Viagem à Itália
25/09/2010
Queridos seguidores e seguidoras. Choveu muito à noite. Mas, como diz o amigo Marcelo Zanellato, os deuses conspiram a nosso favor e ao acordarmos sol e céu azul, com um ventinho mais fresco, próprio para exploração da cidade. Tínhamos a expectativa de que Florença fosse uma cidade mais clássica mais sofisticada e mais romântica tudo pelos filmes ambientados nela. É, todavia, uma cidade comum, nada de especial em relação a tantas outras que já vimos na Itália Saímos do hotel na metade da manhã e logo chegamos na Piazza de Santa Maria Novella. De destaque na respectiva igreja ali localizada temos os pilares da nave que vão se aproximando em direção ao altar, um truque que cria a perspectiva de uma igreja mais longa do que efetivamente é. Dali, seguindo suas ruas estreitas, chegamos na Praça do Duomo, onde se destacam o Duomo de Santa Maria del Fiore, muito linda por fora, toda em mármore verde, rosa e outras cores formando, com seu campanário da mesma maneira decorado, um belo conjunto. O interior, todavia, é decepcionante. Bem simples, destacando-se apenas o piso do século 16, colorido e intrincado. Belíssimo por dentro, de outro lado, eh o batistério que completa o conjunto, com o portão do paraíso assim chamado por Michelangelo, com dez painéis em relevo mostrando temas bíblicos todo dourado e feito por Ghiberti em 21 anos. O seu domo interior é riquíssimo com muito ouro formando quadros bíblicos numa obra de arte magnífica. Pegando uma rua lateral, chegamos na piazza dela Signoria onde está o Palácio Vecchio, com uma torre com relógio que se destaca e em sua frente, diversas esculturas, entre elas uma cópia de Davi de Michelangelo, o rapto das Sabinas, Perseu, de Cellini, diversas estátuas romanas, e na sua lateral a majestosa Fontana di Nettuno. Visitamos o interior do Castelo, merecendo destaque apenas o Salone de Cinquecento, de 1495, ricamente decorado. Dali descemos em direção ao Rio Arno e, olhando à direita, divisamos a famosa ponte Vecchia. Decepção. Muito mal conservada, menos interessante do que sua fama e por ela passando, vimos de destaque apenas as lojas vendendo jóias de ouro e prata, mas em prédios sujos e mal conservados. A visita só vale pela fama, porque já vimos outras pontes do gênero muito mais interessantes e belas, na Europa. Seguimos em frente e demos no Palácio Pitti, iniciado em 1457, construído para o banqueiro Luca Pitti, para rivalizar a família Médici, que dominava a cidade. As despesas de manutenção o levaram à falência e acabou sendo comprado justamente pelos Médici em 1550. Abriga vários museus, que visitamos, destacando-se os quadros As três idades do homem, 1510, de Giorgiano, Madonna Sentada, 1515, de Rafael, Judite, de Gentileschi, dentre outros. As salas do apartamento real também são ricamente decoradas, com muitas peças de arte de todas as partes do mundo e com tetos impressionantemente esculpidos. Visitamos também seus jardins que, não estão, todavia, devidamente conservados. Voltamos para o outro lado do rio e visitamos a famosa Igreja gótica de Santa Croce em cujo interior se destacam os túmulos de Michelangelo, Maquiavel, Galileo e Dante Alighieri. Visitamos também os seus claustros, a Capella Bardi e seu museu sacro. Um dia cheio. Voltamos para o hotel para o descanso e estamos saindo para jantar. Amanha o museu Uffizi deverá ser o destaque. Mas já é outra história. Beijos.
24/09/2010
Queridos Amigos e Amigas. Hoje começamos o dia em Gênova Novo dia de sol. Tínhamos receio que fosse uma nova Nápolis. Não é. É muitíssima melhor. Grandes prédios com lindas fachadas ricamente esculpidas, dos tempos áureos da cidade, especialmente no Século 16 quando, inclusive, financiou a viagem de Cristóvão Colombo quando descobriu a América. Referidos prédios tem arcadas que protegem as pessoas do frio, chuva e calor, destacando-se as daqui, pois tem o piso que é todo decorado como se fosse no interior das casas e castelos. Muito bonito e gostoso de andar por essas que eram as calçadas de antigamente. Ao lado desses prédios de luxo conviviam ruas muito estreitas por onde transitavam os marinheiros e as prostitutas. Depois de caminhar pela larga avenida XX de Setembro, chegamos à majestosa Piazza de Ferrari, com uma grande fonte ao centro jorrando água quase lilas, e maravilhosos prédios formando seu conjunto arquitetônico Dali fomos até a Porta Soprana, duas torres, de um lado redondas e de outro quadrada, unidas por um arco. Passando por ele, distante poucos metros está a casa que foi de Colombo. A seguir, fomos até a piazza Matteotti, onde está o imponente Palácio Ducale, antiga casa dos doges de Gênova hoje um importante centro cultural e artístico. Tem dois belos pátios e arcadas do século 16. Ali perto a Igreja de Gesu, barroca, construída entre 1589 e 1606, com riquíssimo interior em ouro e grandes pinturas. Já o Duomo, dedicado a San lorenzo destaca-se mais pelo seu exterior, feito de pedras negras e brancas intercaladas, formando um belíssimo conjunto. No seu interior destaca-se apenas o teto, ricamente esculpido e pintado em ouro. O resto é simples. Descendo, fomos até a baia de Gênova onde estão estacionados os grandes navios de cruzeiros e onde está o Aquário um dos maiores de mundo, além de um guindaste que levanta, sobre a baia, um elevador panorâmico e que gira duas vezes 360 graus, de onde tivemos uma vista magnífica de toda a cidade e tiramos belas fotos. Pena que não conseguimos publicá-las. Visitamos todo o centro histórico que culminou com a Oktoberfest de Gênova onde pudemos comer o famoso pão com liguiça, típicos da Alemanha, ouvir uma banda típica de Munique e a Dirlei tomar um Chopp, já que o motorista não podia. Uma cidade que merece ser visitada. No meio da tarde rumamos para Pisa. A estrada, à beiramar, com muitas belas paisagens nas montanhas, mas também com muitos túneis e viadutos. Estávamos com medo de não nos impressionarmos tanto com a famosa torre de pisa, pois que já havíamos visto muitas torres pendidas pela viagem. Ledo engano. Ficamos maravilhados com o conjunto formado, intra muros, no meio de um grande gramado, pela Torre, o Duomo, o Batistério e o Camposanto, todos prédios belos construídos com pedras claras, quase brancas ou rosadas. A torre impressiona pela sua beleza plástica, seu tamanho e sua inclinação. Chega a dar vertigem e parecer impossível ela permanecer em pé. Só a evolução da engenharia faz com que assim permaneça deslumbrando a todos que a visitam. Ela originalmente foi construída como um campanário do Duomo, cuja construção foi iniciada por Buscheto em 1064. A Catedral é considerada um dos mais belos edifícios em estilo românico de Pisa na Toscana, com sua fachada com quatro fileiras de colunas e mistura de intricadas arcadas falsas. Seu interior também é belíssimo e ricamente decorado, com um púlpito ricamente esculpido em mármore diferente de tantos outros que já vimos. Já o Batistério circular começou a ser erigido em 1152, com estilo românico sendo concluído em um século, em estilo gótico mais ornamentado. Destacam-se no seu sóbrio interior, o batistério o altar e o púlpito menor que o da Catedral, mas igualmente belo. O Camposanto ou cemitério um edifício retangular com arcadas de mármore foi iniciado em 1278, é o quarto elemento desse conjunto tao harmonioso, belo e chocante, que vale e muito ser visitado. Com essas impressões ao final da tarde rumamos para Florença. Hotéis todos lotados, mas encontramos um ao nosso gosto. Amanhã trataremos dela, onde chegamos, com tempo nublado e os primeiros pingos de chuva da viagem. Beijos.
23/09/2010
Queridos Amigos e Amigas. Descobrimos hoje que Bolonha eh melhor à noite do que de dia. Uma noite agitada, com vários bares de happy hour completamente lotados, pessoas na rua, enfim. Uma festa em plena quarta à noite. Hoje, de dia, ela revelou-se taciturna. Prédios históricos com aparência escura, de tijolos à vista já gastos, próximos uns dos outros, dão sensação de clausura. De se destacar, todavia, a grande Piazza Maggiore, com prédios imponentes, alguns em reforma, como a catedral, cujo interior em branco, visa dar sensação de amplitude. Pé direito muito alto. Nos chamou a atenção todavia, uma grande linha, numa faixa larga, cruzando uma das naves de forma enviezada, chamada de linha meridiana, foi traçada em 1655 pelo astrônomo Gian Domenico Cassini e mede 67 metros. Nela constam os signos do zodíaco, os meses e os dias. Muito interessante, mormente pelo local onde se encontra. A gastança para construção da Catedral foi tão grande que sequer foi terminada e, dizem, a revolta de Calvino teria começado por isso. Interessante, também a Abazzia de Santo Stefano, um conjunto labiríntico com igreja, batistério em prédio próprio, vários claustros, tudo com aparência da idade média, mesmo porque, originalmente construído no século 5. Dali fizemos um recorrido conforme sugerido pelo guia, passando por suas pequenas praças Cavour, Galvani e Minghetti, seus prédios públicos, museus e igrejas históricas, e, especialmente o monumento a Netuno, e duas grandes torres, uma visível e acentuadamente pendida como a torre de Pisa. A visita valeu, mas não é isso tudo. No início da tarde fomos rumo a Parma, pela A1. O primeiro acidente que vimos na Itália atrasou a nossa chegada. Lá chegamos no meio da tarde. Era feriado. A cidade eh muito gostosa para se caminhar, bem cuidada, mas o que se destaca e é
imperdível, é a visita ao Duomo, a Grande Catedral da cidade, que eh uma obra de arte monumental. Toda pintada, de forma magnífica por Antonio Correggio e seus discípulos. O seu teto é de uma beleza ímpar, como nunca havíamos visto antes. Vale a visita só por isso, mas destaca-se ainda o campanário e o Batistério parecido com a torre de Pisa, só que mais baixo e com um maior diâmetro. A sua grande piazza, bem ampla, não tem destaque especial. Feita a visita, para o que não se precisa muito tempo, resolvemos ir dormir em Gênova. Por autoestrada, cruzamos uma bela região montanhosa até chegarmos novamente no Mediterrâneo. Mais um acidente fez com que perdêssemos horas preciosas na estrada, a qual, diga-se, tem a maior sucessão de túneis e viadutos que já vimos na Europa. Impressionante. Por conta do acidente havido na estrada, já chegamos noite em Gênova. Hotéis praticamente todos lotados. Um mais luxuoso e maior foi a nossa salvação. Jantamos peixe aqui pescado, no próprio hotel, com um vinho da casa, já que era tarde e não havia condições de sair para esse fim. Contaremos as novidades da cidade amanhã. Beijos.
22/09/2010
Seguidores e Seguidoras. Hoje pela manha completamos a visita a Ravenna. Que visita! Uma cidade imperdível apesar de não ser turisticamente muito conhecida. Primeiro, um vasto centro todo dedicado aos pedestres e ciclistas. E como tem ciclista. A maior concentração que já vimos em qualquer cidade que já visitamos, inclusive Joinville. Impressionante o número de bicicletas. Pena que ocupam o mesmo espaço dos pedestres e muitas vezes acabam atrapalhando. O vasto centro histórico é todo calçado para o conforto dos pedestres. Andar por ela é uma delícia. Aliás, a cidade é tão organizada, todos os prédios tao conservados, as pessoas tão discretas sem falar alto que muitas vezes nos perguntávamos se estávamos mesmo na Itália. A Piazza del Popolo, como jah havíamos dito ontem, uma das mais belas das cidades do mesmo porte que visitamos. Mas o que mais impressiona são os mosaicos em pedras preciosas e mármore de todas as cores que cobrem os tetos e as paredes da Sant Apollinare Nuovo, o Batistério degli Ariani, o Mausoleo di Galla Placidia, a Igreja de san Vitale. Enormes gravuras, ocupando teto e paredes inteiras, de mínimos pedaços de pedra ou mármore coloridos formando quadros incríveis mais lindos do que pinturas. É o diferencial da cidade, além de tudo o que foi mencionado. Ravenna ganhou poder no século 1 a.c. sob o domínio do imperador Augusto, que construiu um porto e uma base naval na cidade vizinha de Classe. Com o declínio de Roma, Ravenna foi transformada na capital do Império do Ocidente, em 402, uma posição que manteve durante os governos ostrogodo e bizantino nos seculos 5 e 6. Hoje a cidade é conhecida por seu mosaicos cristãos primitivos que abrangem anos de governo romano e bizantino, proporcionado comparações entre desenhos de inspiração clássica e motivos bizantinos tardios. Visita recomendada e imperdível pelos mosaicos ali existentes. No início da tarde saímos rumo a Ferrara, a meia hora de viagem dali. A dinastia d'Este deixou uma marca permanente em Ferrara, uma das maiores cidades fortificadas da região. A família dominou a cidade sob Nicolo II, no fim do seculo 13 e manteve o poder até 1598, quando foi forçada pelo papado a mudar-se para Modena. As principais atracões turísticas estão concentradas. O majestoso Castelo Estense, de tijolo à vista, com fossos com aguá de uma largura fora do comum, bem no centro da cidade, impressiona. As ruas e o patio do castelo, todo em pedras arredondadas tiradas dos leitos dos rios, forma um conjunto único e impressionante. O Duomo, localizado numa praça portentosa, tem um pé direito mais alto de todas as catedrais que já vimos, tudo ricamente pintado. É imperdível. O Palazzo de Comune, o Palazzo Schifanoia, o Museo Archeologico Nazionale, o Palazzo dei Diamanti, dão uma ideia da riqueza e do apogeu que viveu esta cidade tão interessante e tão desconhecida dos turistas normais. Visita altamente recomendável. Dali saímos em direção a Bolonha. Meia hora de viagem pela A13, chegamos na hora do rush, mas nada que o GPS e a navegadora de primeira categoria não dessem conta. Hotel arranjado, fomos fazer um recorrido de reconhecimento das proximidades. De plano demos de cara com a Piazza Maggiore, a maior e mais impressionante da cidade. Mesas de bares e restaurantes na rua, sol e céu azul se esvaindo, não resistimos. Sentamos na mesa de pista, consumimos duas birras grandes -grandes copos de chopp-, com aperitivos especiais, apreciamos o desfile da cidade à nossa frente. Sentimos que vai dar liga. Dali saímos à procura de um restaurante para a jantar e, surpresa, viramos uma rua e uma lua cheia, num céu azul só aqui visto na Itália nos deu certeza de que estávamos bem locados. Polpeta com abobora recheada, Fetucine ao ragu e um tinto reserva Sangiovese, coroaram a noite. Amanhã dissecaremos Bolonha e contaremos. Beijos.
21/09/2010
Seguidores e Seguidoras. Hoje, mais um dia lindo de sol, acordamos em Assis com um belo vale ensolarado da Umbria aos nossos pés. Tomado o café da manhã, partimos em direção a Spoleto, segundo o guia da Folha, uma das três mais importantes turisticamente da região da Umbria, ao lado de Perugia e Assis. Perto, em pouco tempo estávamos lá. Em cenário arborizado, Spoleto é tida como uma das mais agradáveis cidades de colina da Umbria. Aliás, o que não falta, viajando pelas estradas da região são cidades nos topos da colinas, normalmente com um castelo ou uma igreja no topo e o resto da cidade como que se escorrendo morro abaixo. Herança do tempo das invasões como postamos anteriormente, onde a prioridade era a defesa. Nos decepcionamos um pouco com Spoleto já que ela tem um perfil, na montanha, e um casario com um potencial turístico enorme. Fosse na Suíça ou Alemanha, certamente seria imperdível. Como é na Itália as casas estão mal pintadas, algumas caindo pedaços da parede, poucas com flores na sacada. Enfim, fizemos uma caminhada da base até o topo do morro, com escadarias em ruas estreitas, mas só vimos potencial. Spoleto foi fundada pelos Umbrios e era uma das mais importantes colônias romanas da região. Manteve sua importância no sob o domínio dos lombardos que no século 7 a fizeram capital de um de seus três ducados italianos. Após um período como Estado independente, a cidade caiu nas mãos do papado em 1354. Não recomendamos. Dali partimos em direção a San Marino, país encrustado no território da Itália, próximo de Ancona e Ravena, quase no norte do País. Viajamos por uma região bem verde e acidentada, sendo que tivemos que transpor algumas serras do rio do rastro pelo caminho. No meio da tarde chegamos ao novo país que estávamos por conhecer. Sem nenhuma burocracia, nele entramos como que saindo de uma cidade a outra da Itália. Ao longe divisamos uma elevação rochosa radical, com paredões verticais, sobre o qual está a cidade histórica de San Marino. Subimos de carro, em zigue-zague até onde era permitido e dali, por escadarias nas muradas do castelo lá existente, chegamos ao topo. Imaginávamos que lá em cima havia uma cidade intra muros. Na verdade há o castelo, com seus muros e torres de vigia, museus, basílica e muitas, mas muitas lojas de bugigangas para turista. Em compensação o visual lá de cima, para qualquer lado, é de tirar o folego. Hoje um pouco prejudicado por causa de uma névoa seca. De lá, inclusive, se pode ver o Mar Adriático ao longe. No Brasil San Marino é mais conhecido por sua prova anual de formula 1. É a mais antiga república da Europa e teria sido fundado por São Marino, monge e pedreiro do século 4, que teria fugido da perseguição religiosa do imperador Diocleciano. Situado no monte Titano, o país tem sua própria casa da moeda, selos, time de futebol e exército. O local é belíssimo. Vale a visita. Dali, saímos em direção a Ravenna, a cidade dos mosaicos. Na viagem, de cerca de uma hora em auto estrada, num piscar de olhos saímos de uma região acidentada para outra de planícies a perder de vista para qualquer lado que se olhe, explorada pela agricultura. Arranjado o hotel, demos um breve volta pela cidade e já percebemos que é muito bem cuidada, sua praça principal uma das mais lindas dentre as cidades do seu porte que visitamos. Um fetucine e um rissoto de fuhghi, com vinho da região coroaram o dia. Amanhã tem mais. Beijos.
20/09/2010
Seguidores e Seguidoras. Primeiro gostaríamos de informar que a uol informou que a capacidade do Blog para fotos foi superada ontem, exatamente quando tentávamos carregar uma bela foto da beiramar de Bari. Estamos tentando resolver o problema. Por isso, por enquanto vai apenas o relato da viagem sem fotos. Esperamos que o interesse, que tem sido acima das expectativas não diminua. Tentaremos ser o mais preciso nas descrições para que isso supra a falta de fotos. Pois bem. Hoje o dia foi cheio. Saímos bem cedo de Foggia com destino a Perugia, na Umbria. O carro confortável, potente, seguro e silencioso, amenizou a canseira decorrente de mais de 400 kms de viagem. No início, uma longa planície. Seguimos sempre próximo do mar, com lindas paisagens, depois acrescidas com altas montanhas rochosas ao fundo. Passamos por Pescara e, antes de chegarmos a Ancona, pegamos uma estrada interiorana e montanhosa, muito linda, rumo a Perugia. Ao chegarmos em Perugia no início da tarde e nos impressionamos o quão alto ela ficava. Uma estrada entre árvores de ambos os lados, muito gostosa, nos levou até o alto da montanha onde Perugia está localizada. Nela estudou nosso amigo Brandão e por isso já tínhamos algumas referencias. Nada, porém, como ver de perto. Os seus inúmeros becos e ruelas como se estivéssemos na Idade Media, dão um ar diferente à cidade. Apos subirmos a pé uma longa escadaria chegamos no centro histórico. A rua principal, ensolarada, larga e com prédios majestosos e ao fundo a Fontana Maggiore, do seculo 13 e, atrás dela, o Duomo, do século 15, com sua entrada ladeada por uma estátua do Papa Julio II, 1555, e um púlpito de 1425. Depois de um longo passeio por suas ruelas passamos pelo Palazzo dei Priori que, com suas muralhas monumentais e estruturas com ameia o tornam o edificio publico mais bonito da Umbria, pela Piazza Giordano Bruno e pelo Museu Archeologico Nazionale da Umbria. O visual do vale que circunda a cidade também é um prêmio para quem se aventura até o final das ruelas. Algumas horas depois, encerramos a visita. Recomendamos. Dali partimos para a vizinha Assis, do famoso São Francisco de Assis. Primeira surpresa foi que no estacionamento subterrâneo quando acabamos de estacionar o carro ouvimos alguém falando português. Para nosso espanto, era a família do Conselheiro e ex-deputado Moacir Bertoli, há muito conhecido do blogueiro, desde quando estudava direito com um de seus assessores, na década de 70. Batemos um papo e depois cada um seguiu seu rumo. Hotel arranjado, final de tarde e como sempre o céu azul e o sol nos permitiu visitar a cidade. De plano, na entrada da cidade a Basílica de São Francisco. Belíssima. Nos impressionou mais que a de São Pedro, no Vaticano. Não pelo seu tamanho, mas pela arquitetura e belíssimas pinturas que cobrem os arcos no teto, um diferente do outro, todas as suas laterais e o altar, formando o conjunto harmonioso e belo. As pinturas são de Giotto, Lorenzetti e outros pintores famosos. Na tumba do próprio, muita fé e emoção nos olhos dos visitantes com fé. Dali pegamos a via San Francesco e adentramos a bela cidade, toda construída na encosta de uma montanha com uma pedra clara, quase rosa, dando uma feição toda especial à cidade. Dali seguimos até a Piazza del Comune, Piazza San Rufino e Piazza Santa Chiara indo até algumas portas de saída da cidade. Apesar do terremoto de 1997, que causou grandes danos, a cidade está reconstruída na sua plenitude. Uma cidade complexa, belíssima valendo a visita tanto só pelo aspecto turístico, como para quem tem fé. Já noite, um vento frio próprio das regiões altas, fomos jantar na Taverna del Consoli, numa das ruelas saindo da San Francesco, onde uma linguiça da Umbria com Polenta e uma massa com funghi, acompanhada de um tinto reserva da região, Santa Caterina, composto por três vinhos, dentre eles o Cabernet Sauvignon, e uma gostosa sobremesa, coroou este dia cheio, complexo e maravilhoso. Amanhã tem mais. Beijos.
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19/09/2010
Anfiteatro romano, em plena praça principal de Lecce
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Piazza Sant Oronzo, em Lecce, com seu obelisco
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Seguidores e Seguidoras. Ontem conhecemos Lecce à noite. Hoje, pela manhã, após o café, saímos para conhecer o patrimônio turístico e histórico desta bela cidade. Primeiro fomos até a Piazza Sant Oronzo, cujo obelisco central está encimado por Santo Orêncio, que foi nomeado bispo de Lecce por São Paulo, no ano 57 e depois martirizado pelo imperador Nero. Na mesma Piazza encontramos, com somente sua metade preservada, um anfiteatro do seculo 1 a.c., escavado em 1938. Impressiona ver aquilo bem no meio da Praça central da cidade. Dali seguimos pela via histórica Vittorio Emanuelle, passando pelo Palazza Vescole, de 1632, pela praça do Duomo, de 1659, oficinas de papier-mache, tradição da cidade e fomos até a Porta Rudie, do século 18, que leva aos bairros mais afastados. Seguimos pelas ruas de casario preservados, todos com calcadões próprios para pedestres, até a Porta Napoli, toda feita, como o Duomo e demais prédios históricos, com a pietra de lecce, uma pedra clara fácil de esculpir. Passamos ainda pela igreja Santa Croce, erguida entre 1549 e 1659, e ao Castelo, também no centro da cidade, uma estrutura do século 12, estando aberto para visitação só um de seus andares. Lecce foi originalmente uma colônia grega messapi. Tornou-se importante centro do Império romano e, na idade media, ganhou tradição cultural. Grande parte de sua arquitetura eh no estilo barroco. Enfim, Lecce vale a pena, por estar preparada para o turismo, com bons hotéis, restaurantes, povo acolhedor e ruas preparadas para se caminhar e apreciar suas belezas. No início da tarde rumamos para Bari. A estrada, num planície a perder de vista, do seu lado direito, ao longe o mar, primeiro com quilômetros de oliveiras, depois com pântanos que iam até o mar. Algumas cidades tem estrutura de praias, mas poucas. Depois de alguns quilômetros à esquerda uma cadeia de montanhas não muito altas, que aos pouco foram se aproximando e cruzamos por sobre elas já que vieram até o mar, esvaindo-se nele. Chegamos em Bari, uma grande cidade, com avenidas a perder de vista, algumas muito arborizadas e gostosas para um passeio, outras com grandes prédios antigos e majestosos bem conservados. O mar azul, sua beiramar com belos calcadões. Caminhamos pela beiramar, por sua área histórica preservada até um enorme castelo, de 1233, cuja visita nos reservou várias surpresas, com seu enormes salões seus subterrâneos e as peças de cerâmica e esculturas encontradas nas escavações. Na época dos romanos, Bari era apenas um centro comercial, mas durante a ocupação sarracena em 847, tornou-se uma capital regional e mais tarde recebeu o catapan, o governador bizantino do sul da Itália. Sob o domínio normando, em 1071, tornou-se um centro naval, que vem até nossos dias, com o porto de onde partem enormes cruzeiros, especialmente para a Grécia. Vimos um deles partir e desaparecer no horizonte do Adriático. Bela e organizada cidade. No final da tarde fomos até Foggia, onde vamos pernoitar. Saímos para jantar e novamente toda a cidade na rua, todos vestidos como se fossem para uma festa chique, só para caminhar na noite. Algo diferente e comum às três cidades visitadas nesta região. O prazer de sair por sair, para conversar, jantar e unir toda a cidade nos seus calçadões feitos no capricho para viver este estilo de vida. Foggia não é uma cidade turística apesar de ter seu centro histórico com o casario, nas ruas estreitas, preservado. Amanhã subiremos ainda mais para o norte. Nos encontraremos aqui. Beijos.
Viagem à Itália
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