Seguidores e Seguidoras,
Como já é da tradição deste blog, sempre ao fim de cada viagem fazemos um resumo de tudo o que vimos, o que sentimos, os pontos fracos e os pontos fortes de cada País, o que vale e o que não vale a pena, tudo como guia para aqueles que quiserem incrementar suas viagens para esses destinos agregando nossas experiências.
EMPRESA AÉREA
Desta vez viajamos pela classe executiva da Lufthansa. Foi sempre pontual (ressalvada a greve dos pilotos que atrasou em oito horas nossa saída de Frankfurt, no retorno. Verdade que nos deram toda a assistência) e viajamos, tanto na ida, quanto na volta, num Jumbo 747-8. Na ida, o aparelho era mais novo, com cama reta. Na volta, mais antigo e com cama um pouco inclinada. Não atrapalhou porque na volta o voo foi sempre de dia. O lounge, na parte nova do aeroporto de Guarulhos, compartilhado com outras empresas, se mostrou de boa qualidade mas refletindo a temperatura um pouco quente de todo o aeroporto. Neste particular, decepcionou no novo aeroporto, o pequeno elevador de um andar para outro, que mal cabia duas malas, dificultando o acesso e obrigando muita gente a subir com malas pela escada rolante.
No que toca ao serviço de bordo, foi típico alemão, honesto e competente, com atendentes simpáticos, com três opções de pratos para jantar e almoço, bons vinhos e, no retorno, de dia, serviço de lanches com muita frequência, diferente de uma viagem que, anos atrás, fizemos com a Air France onde, numa viagem de dia, chegamos a passar fome.
Esse tratamento se repetiu, também, nos voos internos na Europa. Por isso, a recomendamos.
No retorno o pouso foi no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Uma tragédia. Lá fora mais de 30 graus. Lá dentro, com o ar condicionado quebrado, quase 40 graus. O inferno. Para arrematar, como, diante do atraso em função da greve, perdemos o voo da Avianca, que respeita o peso da bagagem de voo internacional, tivemos que viajar pela TAM que, mesmo diante dos tickets de viagem internacional, cobrou R$ 107,00 por 6 kilos de excesso. Fujam dela, na volta, porque nunca fomos cobrados pela Gol e pela Avianca.
TRÂNSITO, ESTRADAS E MOTORISTAS
Na Rep. Tcheca e na Eslováquia, é muito tranquilo viajar de carro. Estradas boas, motoristas educados e respeitadores das normas de trânsito. Por isso, pouco ou quase nenhum policiamento nas rodovias. Nos dois, é necessário comprar um selo para afixar no parabrisas, para poder transitar por lá. Pode ser comprado nos postos de combustível próximos da fronteira. O preço varia de acordo com o número de dias que você vai permanecer de carro em cada país.
Na Eslovênia e na Croácia, apesar das estradas boas, os motoristas já são mais afoitos, muitos extrapolando bastante os limites de velocidade, requerendo, por isso, uma direção defensiva mais apurada. Na Eslovênia é também necessário o selo(vignete), mencionado anteriormente.
Na Grécia, se você for viajar pelo interior, nas estradas de pista simples, desaconselhamos fazê-lo. Isso porque os gregos foram os piores motoristas que já enfrentamos em todos os países do mundo pelos quais passamos, inclusive aqueles onde não dirigimos. São grosseiros, desrespeitam todos os limites de velocidade, inclusive nos centros urbanos do interior, ultrapassam em curvas, são impacientes buzinando sempre que você demore um segundo para arrancar e nos cruzamentos te pressionam para ir em frente mesmo com riscos. Nas pequenas cidades, onde a principal rua era a rodovia, diminuíamos a velocidade para 50km/h, conforme recomendado. Formava-se uma fila atrás de nós, com buzinas, quase encostavam no nosso carro e, pelo retrovisor víamos o zigue-zague de carros tentando ver se dava para ultrapassar. Quando conseguiam, colocavam em risco os pedestres, inclusive crianças que transitavam ou cruzavam a rodovia. Nem na chuva, diminuíam sua fúria. Bem por isso que os acidentes eram frequentes e, em toda Grécia, as cruzes e capelinhas em todas as curvas e locais mais perigosos, eram rotina.
Quanto às estradas, no interior são ruins e muito mal conservadas. No norte, a rodovia entre Igoumenitsa e Tessalônica é moderna e com profusão de túneis e viadutos como nunca vimos. A sinalização, todavia, precária, não informando sequer a extensão dos túneis, por exemplo. Postos de combustíveis, muito raros sendo necessário, às vezes, sair até uma cidade próxima para abastecer. No leste, de Tessalônica até Atenas, eles têm a nossa BR 101, congestionada e em muitos trechos mal conservada. A Autoestrada que vai substituí-la está com a obra parada, como tantas outras pelo país. O dinheiro da União Européia veio, mas a corrupção consumiu a maior parte, a Grécia faliu e as obras estão lá, pela metade. Por tudo isso, se for dirigir lá, muna-se de paciência e de todo cuidado possível para sobreviver aos piores motoristas do mundo.
OS POVOS
Exceção feita ao povo da Grécia, fomos muito bem tratados por aquele dos demais países, nada merecendo ser destacado neste particular. Na Grécia, todavia, fomos muito desrespeitados, especialmente em Atenas, num enorme contraste com os carinhosos e polidos amigos de origem grega que temos aqui no Brasil. Muita grosseria e desonestidade. Quanto a esta última, se você andar de táxi em Atenas, tenha certeza de que você será enganado e perderá dinheiro. Tomamos táxis hotel/centro várias vezes, desembarcando na mesma região. O preço foi sempre diferente. Num dia era 15 euros, no outro era 30, 25 ou 27 Euros. Um motorista de outro país deu a dica. Normalmente eles colocam bandeira 2 que só seria permitida da meia-noite às 6 da manhã. Quando podem, enganam também no produto que entregam ou mesmo no troco. No interior do país, o povo é mais simpático e acolhedor. Quanto à honestidade, não demos oportunidade para eles a exercitarem e, por isso, não podemos afirmar se o fenômeno Atenas também se repete lá.
OS PONTOS ALTOS E BAIXOS DO TURISMO
REPÚBLICA TCHECA - Um país maravilhoso e bem resolvido que nos proporcionou uma visita muito agradável. A começar pela sua capital Praga que melhorou muito desde a nossa visita de 2001, não perdendo em nada para qualquer outra cidade turística da Europa mais desenvolvida. No interior, para qualquer parte que você vá há uma bela cidade para ser visitada. Destacaram-se Kutna Hora, com sua catedral de ossos, as estâncias termais Karlovy Vary e Marienbad e os sonhos Cesky Krumlov e Telc. Vale a pena voltar às postagens desses lugares para saberem do que estamos falando. Dos cinco países visitados, foi o que recebeu a melhor nota.
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Cesky Karlovy |
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Praga |
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Catedral dos Ossos, Kutna Hora |
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Karlovy Vary |
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Marienbad |
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Telc |
ESLOVÁQUIA - A impressão que ela nos passou foi de uma país rural, dando seu primeiros passos para sua plena emancipação econômica. Tanto que entre seus destaques estão seus parques nacionais como o Tatras, o Altos Tatras com seu Hotel Kempinski e o Slovensky Raj. Muitas pequenas cidades patrimônios da Unesco, como Levoca, o Castelo e o Convento de Spis e Banska Stiavnica, além do Castelo de Bojnice e a bela e charmosa Bratislava, o seu Castelo e o Danúbio. Uma delícia de país.
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Alto Tatras |
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Levoca |
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Castelo de Spis |
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Banska Stiavnica |
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Castelo de Bojnice |
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Bratislava |
ESLOVÊNIA - Uma bela Capital como Liubliana, pequenas jóias como Ptuj e sua deslumbrante natureza como o indescritível Lago Bled, que mais parece uma pintura, o Lago Bohinj, os dois cercados pela bela cadeia montanhosa dos Alpes Julianos e Caravanche, as impressionantes cavernas de Postojna e seu Castelo de Predjama, dentro de uma caverna e Skocjan. No seu litoral, a bucólica Piran. Um país imperdível, especialmente pelo seu patrimônio natural impactante. Vale um retorno às postagens respectivas.
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Ptuj |
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Lago Bled |
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Liubliana |
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Caverna de Postojna |
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Castelo de Predjama |
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Piran |
CROÁCIA - No seu litoral, os destaques são Pula e sua impressionante herança romana, Trogir e Dubrovnik. As demais cidades como Rovinj, Sibenik e Split, valem mais pelas suas paisagens vistas do mar, do que por seu casario, bonito mas muito mal conservado, lembrando muito o sul da Itália. No interior, a grande pérola da Croácia, é o incrível Parque Nacional de Plitvice, com seus cânions, seus lagos e suas inigualáveis e mágicas quedas d'água filtradas pela floresta e pelas turfas, tornando-as diferentes de um dia para o outro. Deslumbrante e imperdível.
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Pula |
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Parque Nacional de Plitvice |
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Trogir |
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Dubrovnik |
GRÉCIA - Os maiores destaques da Grécia foram, sem dúvidas, Meteora, Delfos, o Museu da Acrópole e o Museu Nacional de Arqueologia. Num segundo plano, o Acrocorinto e Olímpia. A Ilha de Corfú é bela mas, infelizmente, o cheiro de esgoto na sua principal baía, empana essa beleza. Quanto ao mais, parece um país novo que agora está se descobrindo, apesar de toda sua idade. Em Esparta, agora que começaram a escavar a cidade velha. Em Corinto e em Olímpia, as ruínas estão lá, no chão, com todas as suas peças, esperando não sabemos o que, para serem reerguidas. A Acrópole, de tão mal cuidada, você tem que cuidar onde pisa para não escorregar em suas pedras lisas. Ademais, o Partenon perde em muito para templos gregos de Pesto e da Sicília, na Itália. Em Tessalônica, os monumentos arqueológicos estão muito mal cuidados e cercados de pichações. Pichação, aliás, é o esporte predileto dos gregos. Tanto Atenas, com seu ar decadente, quanto Tessalônica, estão tomadas pelas pichações de seus prédios, muros, monumentos. Infelizmente, a Grécia foi meio decepcionante. Talvez mudemos de ideia se um dia visitarmos suas ilhas mais famosas.
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Partenon |
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Museu da Acrópole |
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Museu Nacional de Arqueologia |
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Acrocorinto |
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Olímpia |
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Ilha de Corfú |
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Meteora |
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Tessalônica |
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Delfos |
Como puderam ver, foi uma viagem por pequenos países, cada um com características diferentes, algumas delas marcantes, impactantes e imperdíveis. Por isso, foi uma viagem plena, cheia, complexa, tanto pela natureza exuberante, cidades charmosas e patrimônio histórico e arqueológico dos mais relevantes do mundo. O roteiro está pronto. Podem copiar.
Conosco viajaram aqueles que acessaram o blog quase 4000 vezes no mês e os comentários mais frequentes da Maria Inês, do Brandão, do Zucco e da Jossiane, além de tantos outros, que nos alegraram e fizeram a viagem mais agradável. O mesmo se aplica ao facebook, com milhares de curtidas e dezenas de comentários. Obrigado a todos pela agradável companhia.
A próxima viagem será no fim do ano, para o Four Seasons Resort de Carmelo, próximo de Colônia do Sacramento terminando no Fasano de Punta del Este, tudo no Uruguai. Promete. As impressões estarão aqui, isso se antes não visitarmos um lugar que mereça ser compartilhado. Obrigado. Beijos a todos. Narcísio e Dirlei.
Quando criança era apaixonada pelo Egito, isso faz com que meu irmão se surpreenda por até agora não ter ido conhecê-lo, minha resposta é que alguns países, apesar de seu grande potencial histórico, transformam a viagem em uma experiência chata por seus costumes e vícios. Para mim isto se aplica ao Egito e a Grécia, uma pena pois possuem uma história muito rica com monumentos impressionantes. Quanto à República Tcheca e Eslováquia, concordamos, ótimos países para se visitar. Abraços
ResponderExcluirValeuuuuuu! Eu também passei duas semanas na Grécia, e fiz um post bem bacana sobre as festas em Tessalônica! http://viajanteanonimo.com/2-semanas-grecia-muitas-festas-gringas-souvlakis/
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