quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Sibenik, Trogir e Split - Sol, mar e céu azul

Seguidores e Seguidoras,

Hoje, depois de um ótimo café da manhã e lindas paisagens do Hotel Ivan, fomos explorar Sibenik, uma das muitas joias da costa do Adriático, na Croácia.
Documentada pela primeira vez em 1066 como Castrum Sebenici, o Rei Petar Kresimir IV descreveu-a como uma cidade fortificada triangular. No século XII passou ao domínio húngaro-croata. Entre 1412 e 1797 foi governada pelos venezianos, e o centro antigo ganhou grandes edifícios e três fortes, além de bastiões na Ilha de São Nicolau. Nessa época próspera, Sibenik tornou-se um dinâmico centro cultural da Croácia renascentista. O domínio veneziano deu lugar a um breve período de ocupação francesa, até que a Áustria entrou em cena  e reinou até 1917. A guerra dos anos 1990 causou o colapso da indústria local, mas hoje a situação já está contornada. Destaques são seu forte no cume da cidade, a Catedral de São Jaime de 1432 e o Palácio Foscolo de 1450.
Um lugar cheio de história e plasticamente muito bonita, com um mar lindo a ser explorado. Visite-a.
Devidamente curtida Sibenik, bem perto dali, mais ao sul, nos deslocamos até a bucólica Trogir. Da estrada, no alto de montanhas escarpadas, lá no fundo se vê Trogir, com seu centro histórico pequeno, numa ilha, muitas baías, montanhas e ilhas, num visual hipnotizante. Chegando lá embaixo, descendo em zigue-zaque, as impressões se confirmam. Linda, linda, linda, como vocês verão das fotos.
É um pequena ilha próxima do continente. Trogir é uma das joias  da costa dálmata, dotada de monumentos esplêndidos. Os gregos de Issa, atual Vis, fixaram-se ali no século II a.C. quando fundaram a cidade fortificada de Tragyrion(cidade das cabras), que se tornou Tragurium sob os romanos em 48 d.C. Na Idade Média, Trogir era  protegida pela esquadra bizantina, mas em 1123 foi atacada e destruída pelos sarracenos e abandonada pelos poucos sobreviventes. A cidade reviveu 70 anos depois e passou por um período de vigor artístico, primeiro sob os reis da Hungria e depois, a partir de 1420, sob os venezianos. Em 1997 tornou-se Patrimônio da Humanidade da Unesco, e com toda razão.
Catedrais, palácios e portões são seus destaques. Da ponte que a liga a outra ilha, a paisagem é exuberante. Curtam as fotos e vejam se não vale a pena uma visita a esta joia do Adriático?
Dali, com grande expectativa nos dirigimos para a famosa Split. Grande decepção. Uma cidade enorme, o estaleiro, as fábricas e o porto movimentado a estragaram. É bagunçada, sem qualquer atrativo. Mesmo o seu pequeno centro histórico, onde se destaca o famoso Palácio Diocleciano, onde viveu o imperador Deocleciano a partir de 305 depois de afastar-se da vida pública. Mal conservado, parece um grande bazar com lojinhas de tudo quando é bugiganga. Ao seu redor, ruas labirínticas não oferecem qualquer atrativos especial. Nem mesmo paisagens marítimas se destacam, empanadas pelo porto. Não recomendamos a visita. Serviu apenas o seu porto para pegarmos um Ferry e nos deslocarmos para a Ilha de Hvar, onde estamos neste momento e que exploraremos amanhã e tudo contaremos aqui. Até. Beijos a todos. Narcísio e Dirlei. (Em tempo: alguns problemas com as fotos de ontem já foram resolvidas. Vale a pena ver de novo)
Esta e as próximas são das belezas de Sibenik, Croácia















Esta e as próximas são da bucólica Trogir
















Esta e as próximas são de Split







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