sábado, 8 de setembro de 2012

Águas do Peterhof, Fortaleza, cidade e show

Seguidores e Seguidoras,

Ontem o jantar foi num lugar muito especial. O restaurante Teplo. Chuva e frio, à noite. Tínhamos feito a reserva porque, se assim não fosse, não teríamos jantado lá, como tantos outros que chegaram conosco e foram dispensados. Uma entrada quente, um ótimo carmenére chileno, um filet mignon grelhado e uma torta mista de sobremesa deram o tom de um restaurante descolado, atendido por lindos jovens, o que lembrou um restaurante onde jantamos em Delph, a terra de Vermeer, na Holanda. Recomendamos.

Primeiro, gostarímos de anunciar o registro, como seguidora do nosso blog, da Cybelle, de São Gonçalo. Seja bem vinda, enjoy it e os comentários e as sugestões serão sempre benvindos.
Hoje o dia começou com a visita à Fortaleza de Pedro e Paulo, bem próxima do centro da cidade, numa ilha, e lugar que foi a  origem de S. Petersburg. Cada um que viesse a S. Petersburg, na época de Pedro, o Grande, deveria trazer uma pedra ou determinada quantidade de material de construção para ajudar a construir a cidade, sobre um pântano. Hoje ela se destaca à margens do Rio Neva e nunca foi vencida.

No seu interior, vários prédios conservados, destacando-se a casa do governante e a Igreja de São Pedro e São Paulo, onde estão enterrados todos os Romanov, os czares da Rússia, inclusive os restos da família de Nicolau, fuzilada na Revolução Russa. É pois, um panteão de todos os imperadores russos. É uma visita que recomendamos somente para aqueles que têm tempo de sobra.

Dali saímos para uma das obras mais maravilhosas de S. Petersburg, o Peterhof, ou Castelo de  Pedro, o Grande, onde se destacam as suas inúmeras fontes e um perfeito domínio das águas, sem as tecnologias que temos hoje. É impressionante e imperdível.

Peterhof tornou-se merecidamente famoso graças aos seus chafarizes - singulares instalações hidrotécnicas e, simultaneamente, exemplos da arte decorativa monumental, que causa uma inigualável sensação de folia da natureza e apoteose da fúria das águas. Diante da fachada palacial oeste, voltada para o golfo da Finlândia, estende-se o jardim inferior que integra edificações arquitetônicas, duas cascatas pequenas  e numerosos chafarizes. Domina esta grandiosa composição simétrica a Cascata Grande. O seu arranjo escultural é uma narrativa das vitórias da Rússia de Pedro, o Grande  e de sua consolidação bem sucedida na arena política européia. O centro do conjunto da Cascata Grande é o chafariz S. Sansónio a dilacerar a goela do Leão. Da goela do leão, como salva de todos os canhões, irrompe uma coluna d'água de vinte metros.

Nesse mesmo jardim inferior, a cascata se estende num canal até o golfo e, na sua extensa área, vários chafarizes temáticos são encontrados nas junções dos caminhos que cortam a floresta, tornando a sua visita agradável e cheia de surpresas. Um lugar incrível que esperamos que as fotos possam reproduzir um pouco da sua magnitude.

De barco, voltamos para o centro, apreciando a cidade sob um outro ponto de vista. Um passeio de barco, pois, também é recomendado, pelas belezas que descortina.

Como o sol estava alto, resolvemos, sem guia, explorar a cidade do nosso jeito.  Seus canais são bonitos, mas não oferecem calçadas adequadas para percorrer suas margens e os prédios não são tão plasticamente belos como de outros canais, como os da Holanda. As suas principais praças, como a do castelo e do Ermitage, não são aconchegantes. Só cimento, com os grandes prédios ao se redor.  As suas principais ruas, como a Nevskiy Prospekt, não privilegiam os pedestres, com suas calçadas estreitas dando lugar a estacionamento de carros em suas laterais. Isso, com a fiação para os trens elétricos, rouba muito da sua beleza e do conforto do turista. Além disso, tem um clima muito instável durante todo ano, como nos informamos aqui e experimentamos. Não confiem no céu aberto, com céu azul. Num instante pode se transformar num céu escuro com tempestade torrencial. 

Em resumo, é uma bela cidade, com monumentos históricos, culturais e turísticos imperdíveis, mas que ainda tem muito a melhorar para poder se ombrear com as melhores cidades do mundo que já visitamos. Nem por isso, pela sua peculiaridade, podemos deixar de recomendar a visita.

Culminamos nossa visita a S. Petersburg, com um ótimo show de música e danças folclóricas da Rússia, no auditório de um dos palácios da cidade. Começou com um show de quatro cantores, super bem afinados, de músicas folclóricas, só na garganta, sem orquestra. De arrepiar. Depois as danças típicas, as roupas ricamente decoradas, instrumentos musicais típicos e um show de assovio que só vendo, para se ter a dimensão do que foi. O teatro era pequeno e podemos sentir o show na pel, como foi com os Los Gallos, em Sevilha, o melhor Flamenco da Andalucia.

Amanhã nosso destino é Tallin, na Estônia. Chegaremos ao fim da tarde. Se tivermos algo, postaremos. Se não, só depois de amnhã. Beijos a todos. Até a Estônia. Narcísio e Dirlei.


Belíssimo interior da Catedral de São Pedro e São Paulo, na fortaleza do mesmo nome

Na Catedral de São Pedro e São Paulo está enterrada toda a nobreza Russa, aqui Pedro, o Grande

Casa do administrador da fortaleza

Visão da fortaleza desde o Rio Neva


Esta e as fotos seguintes, todas dos jardins e espetáculo das águas do Peterhof


Esta as as próximas, todas do show das águas, no Peterhof








Visão da Fortaleza São Pedro e São Paulo, desde o Rio Neva em S. Petersburg

Praça defronte o Ermitage, São Petersburgo

O Palácio de São Petersburgo

Os canais de São Petersburgo

A Nevskiy Prospekt, a principal de S. Petesburg

Catedral de S. Petersburg, cuja construção se assemelha ao Vaticano

Canal de São petersburgo

Palácio onde assistimos o show de dança e canto tradicionais da Rússia







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