domingo, 13 de maio de 2012

Lago Ness, o monstro e mergulho nas Highlands

Seguidores e Seguidoras. Primeiro, gostaríamos de agradecer ao amigo Zucco a lembrança dos dia das mães, registrada no Blog. Muito carinhoso.

Hoje foi dia para conhecer o Lago Ness e seus mistérios e cruzar de cima abaixo as Highlands e subir até onde as neves subsistem.

Depois do razoável café da manhã do Mercure, saímos para finalmente conhecer a fundo o famoso Lago ou Lock Ness e conferir se o monstro existe. E ele existe. Num primeiro momento não conseguimos vê-lo porque hoje, dia das mães, ele havia ido para as profundezas visitá-la. Mais tarde, todavia, ele veio à margem descansar depois de comer um gostoso bolo da mamy e conseguimos vê-lo e fotografá-lo, conforme provaremos por foto que virá em seguida. Rsrs

Com 03km de extensão, largura máxima de  1,5km e 305m de profundidade, o Lock Ness situa-se  na metade norte da falha de Great Glen, que vai de Fort William a Inverness. Na margem oeste, estão as ruínas do Urquhart Castelo, do século 16, derrubado em 1692 pelos governistas  para evitar a queda em poder dos jacobitas, ou seja, os que defendiam a religião católica contra as forças do Henrique VIII.

Não fizemos o passeio a que nos referimos ontem porque amanheceu com uma chuva fina mas um vento extremamente forte, que impediu a navegação no lago. Por isso, o contornamos de carro, parando para as fotos onde era possível e chegando finalmente no Urquhart Castelo, que aparece em todas as fotos e documentários sobre o Lago, o qual visitamos e onde se encontram resquícios da vida no castelo, inclusive a prisão, com a reprodução de um preso que dá um tom da dura realidade daqueles tempos.

Conhecido o Lago Nesse, resolvemos mergulhar fundo nas Highlands, da qual Inverness é a capital. Para isso começamos a cruzá-las, de norte para o sul, desde Inverness e nos dirigindo para a pequena cidade de Aviemore, que dá acesso às Cairngorms, onde estão as mais altas e nevadas montanhas das Highlands. Com 1309 de altura, as montanhas de Cairngorms são as mais altas da Grã-Bretanha e se tornaram  a estação de esqui mais procurada do país. Um funicular, até onde fomos, no pé da montanha onde começam as neves, estava desativado pelo forte vento, mas que em condições normais leva os visitantes  até o topo do Cairn Gorm.

Feita esta aventura, seguimos pelo meio das Highlands que, além das montanhas mais altas nevadas, tem outras mais baixas, com vegetação rasteira, quase desértica ou então reflorestadas com o pinus deles, diferentes dos nossos. Nos vales, muitas destilarias de Whisky, sendo esta região a maior produtora dessa bebida, tendo, inclusive, muitas que aceitam a visitação pública. Não o fizemos porque, além do tempo ruim, não apreciamos muito a bebida, sem contar que o blogueiro estava dirigindo.

Chegando mais para o sul e começando a amenizar, as Highlands adquirem paisagens mais verdes, com montanhas mais arborizadas, com criação de ovelhas nos vales, e deliciosas corredeiras transportando as águas das geleiras. Vale muito a pena fazer essa incursão pelas enigmáticas Terras Altas da Escócia, por ser grande sua beleza natural.

No pé das Highlands, iríamos parar em Perth, que achávamos que valeria a pena por ela ter sido, no passado, capital da Escócia. Não vale a pena. Uma cidade muito pequena e sem qualquer atrativo que mereça visita. Passe ao largo. Diante disso, resolvemos seguir em frente até Glasgow, onde amanhã encontraremos um irmão e uma cunhada do blogueiro, que estão por aqui numa conferência de engenharia nuclear, já que ela é Engenheira Nuclear.  Estamos hospedados no Marriott, onde jantamos.

A propósito, uma dica sobre os vinhos no Reino Unido. Se você gosta de vinho, não os venha beber aqui. É uma tragédia. Primeiro, que os garçons sequer sabem abrir a garrafa e oferecer para prova. Servem, indistintamente, direto e se você não mandar parar, enchem o copo até a boca. Segundo, os vinhos aqui são fechados, não com rolha, mas com rosca de metal, como garrafa de azeite balsâmico. E isso acontece deste  hotéis 5 estrelas até os bares mais simples. Um assassinato do vinho, que por não poder respirar, perde a maior parte das suas virtudes.  Temos, infelizmente, comprovado isso. Excelentes vinhos, que no beber, estão sem vida, sem graça. Uma pena, porque os países produtores se prostituem, matando o vinho para vendê-lo aqui, onde só bebem cerveja e algum Whisky. Segundo, porque é uma péssima propaganda para os seus produtos porque quando se bebe o vinho envazado desta maneira, consume-se um produto que seria excelente se fechado com rolha, com se fosse um arremedo de vinho. Uma pena.

Amanhã nos dedicaremos a conhecer a grande Glasgow. Promete. Aguardem. Beijo a todos.

Visão do Lago Ness

Mais uma vista do Lago Ness

Idem

As famosas ruínas do Urquhart Castle

Idem

Prova que o monstro do Lago nesse existe, rsrsrs

O blogueiro, posando num lago que tem ao fundo os Cairngorms

Visão das mais altas montanhas das Highlands

Idem

O Cairn Gorm, de perto

O trilho do funicular, que leva ao topo do Cairn Gorm, nas Highlands

Um comentário:

  1. Então se rendem à cerveja gente!
    E que tal tomar uma dose de Whisky como licor? Quem sabe se surpreendam!
    Adorei o sorrisão do meu papi na foto! Animadinho ein? Saudades..
    ó, para ninguém achar que sou uma filha desnaturada, eu dei parabéns pelo dia das mães, mas de uma forma bem mais pessoal! :D
    Beijoca

    www.cafedasquatro.com

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