segunda-feira, 14 de maio de 2012

Glasgow com um agradável encontro

Seguidores e Seguidoras,

Para começar, gostaríamos de dizer que o blog teve o registro de um velho seguidor, só agora oficializado. O nosso grande amigo e viajante Paulo de Tarso Brandão. É uma honra, querido amigo. Seja benvindo.

Segundo, dizer que hoje tivemos um encontro muito emocionante aqui em Glasgow. O irmão mais velho do blogueiro, Antônio e sua mulher Letíca, que moram em São Paulo, estão na cidade para uma conferência sobre prevenção de acidentes no uso de radiação em exames clínicos. Pouco nos encontramos no Brasil. Eles viajam tanto ou mais que nós. Nunca nos encontramos por esse mundo afora. Coincidiu aqui em Glasgow, em plena George Square. Grande emoção para nós todos.

O dia inteiro foi dedicado a Glasgow, uma cidade que vale a pena visitar. Interessantes monumentos históricos, rua inteiras com prédios aristocráticos, comércio muito forte, com uma rua, a Buchanan, onde encontramos todas as grandes e caras lojas do mundo e a Sauchiehall, com grandes Shoppins, restaurantes e todo o tipo de comércio. Ambas calçadões fechados aos carros. Uma delícia para se caminhar.

Apesar no nome celta, Gals cu (adorável lugar verde), Glasgow tem um passado industrial e já ostentou o título de  Segunda Cidade do Império, atrás de Londres. A arquitetura  de Glasgow - ela é a mais bela das cidades vitorianas da Escócia - reflete  um tempo de prosperidade, quando a fundição, tecelagem e construção naval eram impulsionadas pelas minas de carvão de Lanarkshire. A margem sul do rio Clyde acomoda  o Science Center, e Glasgow rivaliza com Edimburgo nas artes, com galerias como a Kelvingrove e a Burrel. Dá para explorá-la toda a pé, se houver disposição para tanto. Foi o que fizemos.

Um dos destaques foi a Catedral de Glasgow e, muito mais, o seu cemitério. Uma das poucas catedrais a escapar da destruição durante a Reforma Escocesa, pois aderiu ao credo protestante, a catedral de Glasgow é um raro exemplo de igreja do século 13 quase completa.  A construção foi erguida no lugar de uma capela fundada pelo santo patrono da cidade, são Mungo. Por causa  da formação desigual do terreno, a catedral situa-se em dois níveis. É praticamente uma sobre a outra, a debaixo, com arcadas menores. A cripta contém  o túmulo de são Mungo, cercado por colunas e um abóboda esculpida.

O que mais impressiona, todavia, é o Glasgow Necropolis, seu cemitério vitoriano. Separado da catedral por uma ponte antiga, sob a qual hoje passa uma grande avenida, o cemitério fica num monte, destacando-se a maioria das tumbas dos anos 1800, como verdadeiros monumentos que tentaremos reproduzir nas fotos, erguidos pelas mais ricas famílias de Glasgow para seus mortos.

Nas artes, destaca-se o museu The Burrel Collection, doada à cidade, em 1944 pelo famoso comerciante  de navios William Burrel e famosa internacionalmente, esta coleção é a estrela do renascimento de Glasgow, com peças importantes de vários campos de interesse. O edifício, foi construído com este fim em 1983. Sob o sol os vitrais ficam coloridos, enquanto as sombrias tapeçarias parecem parte das florestas da região.

Enfim, uma cidade completa, bem resolvida, bonita e gostosa de ser visitada.

Amanhã tentaremos pegar um barco para cruzarmos o mar rumo a Belfast, na Irlanda do Norte. É o início da viagem pelas Irlandas, que promete muito. Tudo estará aqui. Até lá. Beijos a todos.

Casario vitoriano, no centro de Glasgow

Square George, o coração de Glasgow

Encontro dos blogueiros, com o irmão dele, Antônio e a cunhada Letícia

Visão, por trás, da Catedral de Glasgow

Casario da cidade velha de Glasgow

Outra visão da Catedral, do século 13

Ponte antiga que liga a catedral ao Glasgow Necropolis

Túmulos monumentos, do Necropolis

idem

Prefeitura de Glasgow

Mais uma mostra da arquitetura dos prédios de Glasgow
  

Um comentário:

  1. Dr. Narcísio e Dirlei,
    Está sendo ótimo viajar com vocês. Muita história e belas paisagens!!
    Que venham as Irlandas! Continuem aproveitando!!!
    Abraços,
    Flora.

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