quinta-feira, 3 de maio de 2012

Bath, Bristol e Cardiff

Seguidores e Seguidoras,

Hoje foi um dia muito especial. Conhecemos a fundo a linda Bath, com um patrimônio turístico e cultural muito interessante. Começamos pelo The Circus, uma belíssima praça, com grandes árvores ao centro e rodeada por quatro prédios em meia-lua, em típico estílo georgiano, obra de John Wood, o Velho (1705-54) e onde o pintor do século 18, Thomas Gainsborough morou. Linda. Dali, porque bem próximo, fomos visitar o Royal  Crescent, prédio, também em meia-lua, na frente de um grande parque, visto em tantos filmes de época da Inglaterra. Considerada a rua mais imponente da Inglaterra, este gracioso arco formado por 30 casas (1767-74) é a obra prima de John Wood, o Jovem.  A oeste dali, a maior área verde da cidade, o Vitória Park, de 1830.

Conhecida esta parte da cidade, que fica no alto, começamos a descer para visitar a jóia  das Termas Romanas. A Great Bath, a grande terma, a céu aberto, fica no centro do complexo romano e só foi descoberta por volta de 1870. Ligadas a esta magnífica piscina, havia diversas câmaras, que se tornaram sofisticadas no decorrer dos quatro séculos em que os romanos permanceram em Bath. A termas viraram ruínas, mas as escavações  revelaram a incrível capacidade de construção dos romanos. Vale as 12 libras do ingresso. Esperamos que as fotos façam justiça a este interessante lugar histórico.

Dali, após passarmos pela Bath Abbey, uma abadia que, de tão bela, acredita-se aqui que foi construída com inspiração divina, nos dirigimos para o rio Avon, que corta a cidade, para conhecer a Pulteney Bridge. Esta gracisosa ponte (1769-74), projetada por Robert Adam, abriga várias lojas e liga o centro da cidade à linda Great Pulteney Street. Na margem oriental ela ostenta um belo marco postal.

Esses o altos pontos de Bath. Mas a cidade, no todo é belíssima, com casario georgiano, com pedras  bege da região,  inclusive nos morros que a circundam, formam um belo panorama, gostoso para o visual. Além disso, o hotel onde nós ficamos, na região alta da cidade, com um ótimo café da manhã e excelente atendimento, fazem com que recomendemos ambos, intensamente.

No meio da tarde saímos em direção a Bristol, cidade próxima cerca de 40 km de Bath e que, para nós, foi uma grata surpresa já que não tínhamos qualquer expectativa em relação a ela. A cidade, na foz do Rio Avon, tornou-se o principal porto britânico para o comércio transatlântico e um dos pioneiros da era dos navios a vapor. A cidade desenvolveu-se como grande centro comercial, enriquecendo com a distribuição de vinho, tabacos e escravos no séculos 17.

Nos chamou muita atenção, o revigoramento da área do seu grande porto, hoje um lugar interessantíssimo, com lojas, restaurantes, praças, construções com decorações de arte moderna, calçadões ótimos para se caminhar e curtir o local.

Ali próximo, um conjunto de edifícios ao redor da King Street inclui a Llandoger Trow, estalagem do século 19. Acredita-se que foi aqui  que Daniel Dafoe encontrou Alexander Selkirk, cuja experiência como náufrago  em uma ilha, inspirou o romance Robinson Crusoé, em 1719.

Dali, fomos visitar a Bristol Cathedral, iniciada em 1140 e terminada séculos depois. A sua majestosa nave, contém várias imagens medievais curiosas como o caracol que rasteja pela folhagem de pedra na Bekerley Chapel, macacos na Elder Lady Chapel e um belo conjunto de celas de madeira no coro.

No alto da cidade, destaca-se um magnífica torre, da Universidade de Bristol, enfeitada com diversos brasões das famílias nobres da cidade. Lá também está a casa Georgiana, pertencente a um rico comerciante da década de 1790 e que ainda preserva os móveis na sala de visitas, louças, lavanderia e área dos serviçais, podendo-se nela ter-se uma perfeita idéia de como funcionava a casa naquela época. Quem estiver na região, pode se aventurar até Bristol que não perderá seu tempo. Recomendamos.

Ao final da tarde, pegamos a estrada rumo a Cardiff, capital do País de Gales. No  início, uma estrada no meio de um vale com escarpas rochosas. Depois um misto de regiões planas e outras acidentadas, até que chegamos nela. Nos subúrbios, conjuntos muito bonitos e bem cuidados em estilo gorgiano. Nos hospedamos no Hilton, que estava com um preço muito bom.

Por fim, o tempo, como era previsto e as fotos mostrarão, é o típico desta região, céu fechado, fog e chuva de vez em quando. O tênis e as roupas impermeáveis que compramos especificamente para esta viagem, seguindo conselho dos casais ingleses que encontramos pelo mundo, estão fazendo o maior sucesso.

Amanhã falaremos de Cardiff e tudo mais que visistarmos no sul do País de Gales ou mesmo da Inglaterra, para onde retornaremos. Beijo a todos.

Um dos quatro conjuntos arquitetônicos que formao o The Circus, Bath

O prédio em meia-lua da Magnífica Royal Crescent, Bath

Visão, desde o Parque Rainha Vitória, do Royal Crescent, Bath

Visão dos recuperados banhos romanos, em Bath

Mais uma visão dos Roman Baths

Pulteney Bridge, sobre o rio Avon, Bath

Parque margeando orio Avon, Bath


Casario da Kings Street, em Bristol

Ao fundo, torre da universidade de Bristol

Globo, na recuperada região do porto de Bristol

Entrada da região dos banhos romanos, Bath


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