domingo, 26 de junho de 2011

Turku e travessia do Báltico

Seguidoras e Seguidores,

Primeiro, nosso carinho e boas vindas à amiga Catia Cilene, que conhecemos em Helsinque, que hoje se habilitou como seguidora oficial do Blog. Registramos, também, o acesso, hoje, de 25 filandeses no blog que, defitivamente, se tornou internacional.
Ontem nada postamos porque estávamos num navio cruzeiro cruzando o mar Báltico entre Helsinque e Estocolmo e na nossa cabine não havia wireless internet. Só nas áreas comuns o que era de todo inconveniente para escrever já que havia grande movimentação de pessoas.
Ontem saímos cedo de Helsinque em direção a Turku, cidade portuária da Finlândia, mais próxima da Suécia. Nos cerca de 160 kms havia pouca agricultura e muita mata sobre uma chão muito rochoso. Os cortes na estrada e os túneis nos mostraram porque havia poucas cidades e pouca agricultura no caminho.
Chegamos a Turku no início da tarde. Porto movimentado, dotado de um centro moderno, Turku é a porta ocidental da Finlândia. Turku (Abo, em sueco) foi a primeira cidade do país no período em que a Suécia dominou o território. Até hoje o sueco ainda é muito falado na região e percebemos que as placas de indicação na cidade  são escritas nas duas línguas. No século 17 Turku ganhou a primeira universidade filandesa.

A Catedral de Turku, do ano de 1300, é o principal templo da igreja evangélica luterana da Finlândia. Seu museu conta com tesouros eclisiásticos. Destacam-se, ainda, no seu interior, duas obras em acrílico e papel,inspiradas nas de Andy Warroll.
A construção do Castelo de Turku começou no final do século 13 e foi concluído somente no século 16, no reinado do Duque João e Catarina Jagellonica, quando acrescentaram o salão renascença, o salão do rei e o da rainha. A história do castelo e da cidade pode ser vista no museu histórico de Turku, situado dentro das muralhas do castelo.
Outros pontos de interesse são a margem ocidental do rio Aura – quase toda criada por Karl Engel, arquiteto alemão responsável por boa parte dos edifícios neoclássicos de Helsinque – e o mercado coberto. Também há cruzeiros pelo arquipélago.

A beleza de Turku está concentrada na região do canal urbanizado e com muitos barcos transformados em bares e restaurantes, e na região da catedral e do castelo. O restante da cidade não oferece nenhum atrativo digno de registro, sequer a sua grande praça, toda assimétrica e sem prédios interessantes.

Ficamos dando voltas pela cidade, inclusive por seus parques, até a hora da travessia, 21h. Como era feriado na cidade e estava tudo fechado, não tínhamos onde comprar os tickets para o embarque. Levamos um susto quando chegamos no guichê e nos foi perguntado se tínhamos feito reserva. Resposta negativa, o caixa começou a procurar alguma vaga, inclusive ligando para o navio. Felizmente conseguimos uma. Para nossa surpresa, era um navio de cruzeiro,  cabendo-nos uma cabine em boas condições, com cama e banheiro. Depois de jantarmos num dos vários restaurantes do navio (salmão o blogueiro e sirloin steak,a blogueira), acompanhado de um ótimo vinho chileno, fomos dar um voltinha no free shop e acompanhar a paisagem já que, até a hora de dormirmos, ainda passávamos por entre ilhas que salpicam o Báltico, nesta região. Depois de uma ótima noite de sono, quando acordamos, por volta das 5,30h, já estávamos próximo de Estocolmo, com belíssima paisagens das ilhas com suas lindas casas de veraneio.

Pegamos o carro e saímos em direção ao litoral suleste da Suécia, já que havíamos subido pelo oeste de Malmö a Gotemburgo, com o objetivo de pegar um ferry boat para a famosa Ilha de Gotland. A estrada se notabilizou por cruzar pequenas e bucólicas cidades e por bem cuidadas e belas fazendas de criação de gado, coisa que não havíamos visto em outras regiões do país.

Chegamos na cidade de Oskarshamn, que visitamos durante a tarde para pegarmos o ferry para Visby, capital da ilha de Gotland, às 21h. Ocorre, todavia que, volta das 19,00 horas o barco que atracou era menor do que o costumeiro, apesar de ser apenas um no dia, quando normalmente são três, fato que superlotou com quem havia feito reserva antecipada e não pudemos ir. De se ressaltar a total falta de informação no local de embarque, onde estivemos durante toda a tarde, acerca da necessidade de reserva antecipada, onde se fazer essa reserva, site da internet e, nem mesmo, o nome da empresa. No local não havia qualquer suporte, nem mesmo banheiro. Vários que ficaram longo tempo na fila, como nós, não puderam ir. Um tremendo desrespeito. A propósito, o despreparo, no tocante a informações em inglês nos acessos aos serviços, é uma tônica na escandinávia, muito diferente do que temos presenciado em outros países. O atraso deles, neste particular, é espantoso.

A cidade de Oskarshamn  fica à beiramar, tem um casario e praças muito interessantes e um lindo parque que circunda a Igreja e, como de costume na escandinávia, os mortos são enterrados nesses parques circundantes. A cidade é dividida por um vale sendo que, por uma passarela passamos para o outro lado para visitação de um parque que fica no alto de um monte onde se destaca uma grande torre encimada por bandeiras.

Inviabilizada a visita a Gotland, viemos passar a noite em Växjö, no coração da Suécia, cidade que, de plano, nos causou ótima impressão. Assunto para amanhã, todavia. Beijos. Narcísio e Dirlei.

Visão da estrada que liga Helsinque a Turku

Predominância de rochas entre Helsinque e Turku

Visão da urbanizada da via que ladeia o canal de Turku

Canal urbanizado de Turku e seus barcos/bar/restaurante

Decoração do canal de Turku com patos gigantes

Visão do canal e da catedral de Turku

Catedral de Turku data de 1300

Obra e acrílico e papel, exposta numa das capelas da catedral, inspirada em Andy Warrol

Prédio projetado por Karsl Engel, no centro de Turku

Visão desde os fundos do castelo de Turku

Visão frontal do Castelo

Museu arte de Turku, ao final e no alto da rua principal

Calçadão de Turku. Tomamos um belo chopp no bar à direita

Isabela, o navio cruzeiro que nos transportou de Turku a Estocolmo

Visão do por do sol e das ilhas no percurso do navio

Belo prédio na praça de Oskarshamn

Praça da cidade de Oskarshamn

Torre que se sobressai no parque da cidade

Cemitério típico da Escandinávia, em parques ao redor da igreja. Este em Oskarshmn

Igreja da cidade

3 comentários:

  1. Caros desbravadores nórdicos,

    Boa noite em Vaxjo, sob céu azul, crivado de estrelas e 8 graus positivos. Lindas fotos. Nota mil aos escribas. Continuo firme com voces!
    Abraços do Nelson

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  2. Que coisa essa falta de informação ein??
    Povo viciado em reserva.
    Mas tudo bem né! Bom ver que vocês continuam a viagem!
    Estou com saudades!!
    Beijoca

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  3. Caros Narcísio e Dirlei. Passamos por aqui e demos uma olhada nos textos e fotos sobre a viagem à Escandinávia. Viajamos um pouquinho com vocês e aprendemos muito. Abraços. Hilario e Iria Schnaider.

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